O bicheiro Rogério Andrade e parentes foram alvo de uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio (MPRJ), na manhã de ontem. O Operação Pequod cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em diversos endereços. Houve o bloqueio pela Justiça de R$ 40 milhões em bens e valores do contraventor.
Segundo as investigações conduzidas pelo Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, o período investigado é de 2012 a 2018 e, do total do valor da denúncia, R$ 16 milhões estão relacionados à lavagem de dinheiro e R$ 24 milhões de confisco alargado, que se trata de medida judicial que possibilita que a polícia e o Judiciário sequestrem a diferença entre as aquisições feitas de forma lícita comprovada e presumidamente ilícita, uma vez que não se há comprovação da licitude.
Além de contas bancárias e investimentos, foram alvos de sequestro bens como imóveis, embarcações, terrenos, sítio, salas comerciais, entre outros, incluindo um iate adquirido em 2015 e avaliado em R$ 10 milhões.
Dentre os endereços que foram alvos dos mandados estão a casa de Rogério em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, um restaurante em Ipanema, que tem o contraventor como sócio, e o barracão e a quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, além de imóveis nas cidades de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, e de Vitória da Conquista (BA).