Rio - O adolescente de 17 anos apreendido por planejar um ataque à escola, nesta sexta-feira (24), fez vídeos com a suástica ao fundo usando a saudação a Hitler e se autointitulava nazista. Segundo a delegada Rita Salim, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), o menor será autuado em ato análogo ao crime de terrorismo e também a prática de apologia ao nazismo.
"Trata-se de um crime. Apologia ao Nazismo é um crime previsto na lei 7.716. Tem que ser punido, então como é um adolescente tem que ser um ato análogo (...). Nos vídeos ele demonstra um símbolo nazista, a suástica, na tela do computador e ele faz uma saudação nazista, além de se autointitular", comentou a titular da especializada.
A delegada explica que o material com apologia ao nazismo foi divulgado na internet pelo adolescente e vinha sendo monitorado pela Interpol. A investigação chegou até a Polícia Civil do Rio, que conseguiu a expedição dos mandados de busca e apreensão do menor, diante da gravidade dos fatos.
"Trata-se de um crime. Apologia ao Nazismo é um crime previsto na lei 7.716. Tem que ser punido, então como é um adolescente tem que ser um ato análogo (...). Nos vídeos ele demonstra um símbolo nazista, a suástica, na tela do computador e ele faz uma saudação nazista, além de se autointitular", comentou a titular da especializada.
A delegada explica que o material com apologia ao nazismo foi divulgado na internet pelo adolescente e vinha sendo monitorado pela Interpol. A investigação chegou até a Polícia Civil do Rio, que conseguiu a expedição dos mandados de busca e apreensão do menor, diante da gravidade dos fatos.
A ordem da Justiça foi cumprida nesta sexta-feira, com a apreensão do adolescente e recolhimento do computador, celular e documentos. Além disso, também foi localizada uma faca, com o símbolo nazista e com um palavrão escrito em inglês, usada pelo menor em uma dessas filmagens.
De acordo com Rita, é importante esclarecer se há uma rede de apoio por trás das ações planejadas pelo jovem, que incluíam um ataque à uma escola no próximo dia 20 de abril: "Queremos descobrir quais canais ele frequenta e o que ele acessa. Queremos saber que tipo de conteúdo ele consome. Para saber se existe uma rede que faz apologia e incentiva a prática desses atos extremistas".
O delegado Marcus Vinícius Braga, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que também participou da operação que resultou na apreensão do menor, disse ainda que o adolescente estudava sobre atentados e massacres que aconteceram em outros países.
A data suposta do ataque do jovem à escola onde estuda ou estudou, inclusive, teria relação direta a um desses atos. "Ele estudava muito sobre Columbine. Se inspirou nisso para tudo. Nos vídeos, ele cita a data desse atentado dos Estados Unidos. A transcrição de fala e agora ele citou. Uma das inspirações, pelo menos, na cabeça dele vem desse incidente", explicou o delegado.
De acordo com Rita, é importante esclarecer se há uma rede de apoio por trás das ações planejadas pelo jovem, que incluíam um ataque à uma escola no próximo dia 20 de abril: "Queremos descobrir quais canais ele frequenta e o que ele acessa. Queremos saber que tipo de conteúdo ele consome. Para saber se existe uma rede que faz apologia e incentiva a prática desses atos extremistas".
O delegado Marcus Vinícius Braga, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que também participou da operação que resultou na apreensão do menor, disse ainda que o adolescente estudava sobre atentados e massacres que aconteceram em outros países.
A data suposta do ataque do jovem à escola onde estuda ou estudou, inclusive, teria relação direta a um desses atos. "Ele estudava muito sobre Columbine. Se inspirou nisso para tudo. Nos vídeos, ele cita a data desse atentado dos Estados Unidos. A transcrição de fala e agora ele citou. Uma das inspirações, pelo menos, na cabeça dele vem desse incidente", explicou o delegado.
No dia 20 de abril, o atentado massacre de Columbine, nos Estados Unidos, completa 24 anos. Na ocasião do massacre, dois alunos entraram armados em um colégio do estado do Colorado e mataram 12 estudantes e uma professora. Outras 24 pessoas ficaram feridas. O ataque planejado contou com bombas instaladas em pontos variados da escola e em outros locais para confundir as autoridades.
Para o delegado, o adolescente não tem perfil de menores infratores comuns, mas que precisa ser acompanhado de perto por equipe médica. "É um perfil que terá que ser avaliado por psiquiatras e psicólogos. A ideia é entender o que está acontecendo e ter um perfil mais detalhado do menor", disse.