Racha na milícia da Gardênia

A polícia analisa pedir a transferência de Leandro Siqueira de Assis, conhecido como Gargalhone, para um presídio federal
A polícia analisa pedir a transferência de Leandro Siqueira de Assis, conhecido como Gargalhone, para um presídio federal -

A execução de Leandro Siqueira de Assis, o Gargalhone, de 46 anos, terça-feira, na Barra da Tijuca, pode ter sido motivada por um racha na milícia na região de Jacarepaguá. O corpo do criminoso foi encontrado baleado dentro de um carro, em frente ao Mercado do Produtor, na Av. Ayrton Senna.

Segundo investigações, ele era ex-chefe da milícia da Gardênia Azul e, junto com comparsas, havia se aliado ao Comando Vermelho (CV) para retomar o controle da região. Para o delegado Marcus Vinícius Amim, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Gargalhone e Philip Motta Pereira, o Lesk, perderam o apoio da milícia aliada e se uniram ao tráfico para retomar o poder.

Sem apoio de Zinho, irmão e sucessor de Ecko, Leandro e Lesk pediram ajuda a traficantes da Cidade de Deus. A parceria foi firmada e o tráfico conseguiu expandir os negócios na comunidade.