O porteiro Paulo Alberto da Silva Costa, de 36 anos, preso há três anos com base em um reconhecimento fotográfico, foi solto na noite de sexta-feira (12) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) expedir o alvará que determinava sua liberdade. Ele deixou a cadeia emocionado e abraçado com a mãe e a irmã, debaixo de chuva.
No momento em saiu do presídio, no qual permaneceu por três anos, Paulo não demonstrou ressentimento, mas gratidão por ter sido solto. "Deixa Deus no controle, Deus sabe de tudo. Nesse momento, só tenho que agradecer. Quero ver meus filhos agora mesmo, ficar com minha família e poder trabalhar", afirmou.
Ainda de acordo com o porteiro, a família o manteve forte durante todo esse tempo. "O mais difícil foi ficar longe da minha família. Você quer mostrar que é inocente, mas não tem como. Se não fosse minha família, Deus em primeiro lugar, não sei. Só agradecer mesmo o pessoal que me ajudou. Que Deus abençoe todos eles. Só quero ficar perto da minha família mesmo. A força vinha da minha família a todo tempo. Eu só tenho a agradecer", destacou.