Defesa avisa que vai recorrer

O advogado Cláudio Dalledone disse que não há provas contra FB. "Ele está há mais de uma década jogado na masmorra do presídio federal, o que é inadmissível. O que sustenta a defesa é a negativa da autoria, não há sequer indícios. É tudo sobre 'ouvi dizer' da boca do delegado e de oficiais da PM", disse.

Dalledone avisou que vai recorrer: "A decisão é manifestamente contrária à prova dos autos. A pena é um absurdo, não existe como prevalecer a pena e muito menos que esse julgamento não seja anulado".

Em setembro de 2022, outros dois traficantes já haviam sido condenados pelo crime: Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Souza, o Magno da Mangueira, e Leandro Domingos Berçot, o Lacoste de Manguinhos, pegaram 193 anos, um mês e dez dias de prisão.

Luiz Carlos Santino da Rocha, o Playboy, também foi acusado de participação. Ele já havia sido condenado a 225 anos em 2019 com o desmembramento do processo original.