Jair Bolsonaro comparou a decretação de sua inelegibilidade com o episódio da facada que sofreu em Juiz de Fora (MG), em 2018, durante a campanha eleitoral. Ele também falou em golpe contra a democracia. "Quem levou a punhalada não foi Bolsonaro. Foi a democracia brasileira", afirmou, acrescentando que o TSE "trabalhou contra" ele.
Em viagem a Minas Gerais, o ex-presidente disse que seguirá na política mesmo sem candidatar-se num futuro breve, que é um "cabo eleitoral de luxo" e que o Brasil "fica de luto". "Tenho certeza de que foi um julgamento político".
Nas redes sociais, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), rival histórica de Bolsonaro, comemorou com um irônico "Grande dia!". O mesmo foi feito por Marcelo Freixo, presidente da Embratur. O candidato à presidência em 2022, Ciro Gomes, afirmou que "fez-se justiça".