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Atividade está ameaçada

Por Meia Hora

Publicado às 10/07/2023 00:00:00 Atualizado às 10/07/2023 00:00:00

O surgimento de barcos pesqueiros tecnológicos, com detecção de cardumes por GPS e redes de arrasto, ameaça a atividade autônoma e de regime de economia familiar da pesca artesanal. José Manoel Pereira Rebouças, presidente da Colônia Z-13, de Copa, lamenta a falta de regulamentação mais rígida para a pesca industrial.

"Esses barcos que estão com equipamento moderno são um problema. Eles ficam com equipamento totalmente ligado no satélite, localizando todos os cardumes. Eu acho que a gente corre o risco de mais tarde desaparecer por conta da pesca predatória", lamenta.

Para que a atividade não morra, Manoel diz que é preciso atrair jovens. Nesse sentido, a colônia acabou de formar a primeira turma de jovens pescadores no projeto 'Formação de Jovens para Pesca', estabelecido pelo termo de ajustamento de conduta de responsabilidade da empresa Prio (antiga PetroRio) e conduzido pelo Ministério Público Federal.

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