A família do menor lamenta o fato de os policiais militares envolvidos na morte do adolescente não terem sido denunciados por homicídio, o que poderia levar o processo para o Tribunal do Júri. A mãe, Priscila Menezes, ainda acredita na acusação de assassinato.
"Eu esperava (a libertação), mas as investigações de homicídio não acabaram. Eles foram soltos e isso não quer dizer que o processo chegou ao fim. Ainda tenho esperança na Justiça".
Segundo o pintor Hamilton Menezes, tio do adolescente, a família teve acesso a uma câmera de segurança da região, cujas imagens mostrariam o momento em que um agente atira contra o jovem, dentro da Cidade de Deus.
"Ele estava passeando em uma moto com um amigo por uma rua da Cidade de Deus quando foram abordados já a tiros. Uma bala pegou na perna dele e ele caiu. (Pelas imagens), dá para ver o T.M.F no chão, ainda vivo, e o policial vai lá e executa", acusou o tio.