Torcedores do Boca Juniors se reuniram novamente na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, para a realização de um bandeiraço na tarde de ontem. A equipe do MEIA HORA registrou um argentino ferido na testa após supostamente levar uma marretada. Apesar disso, a Polícia Militar não registrou nenhum tumulto no local, diferente de quinta-feira (2), quando ao menos sete pessoas deram entrada na UPA de Copacabana após conflito.
De acordo com testemunhas, o argentino não foi ferido por um torcedor do Fluminense, mas pelo proprietário de um dos quiosques da região por tentar arrumar confusão no local. Ainda segundo torcedores, o clima está mais tranquilo e calmo às vésperas da final.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ainda a movimentação dos torcedores argentinos na praia. De acordo com a Polícia Militar, Unidades de Controle de Distúrbios (UCD), do Batalhão de Choque, reforçam o policiamento em Copacabana.
Ontem, torcedores da La 12, barra brava mais conhecida do Boca Juniors, chegaram ao Rio. Devido aos conflitos, às vésperas da final da Libertadores, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, e Jorge Ameal, do Boca Juniors, apareceram juntos após a reunião com a Conmebol para reafirmar os pedidos de paz às torcidas.
Nas redes sociais, as torcidas organizadas do Fluminense emitiram um comunicado pedindo por menos violência.
"Em reunião realizada com a diretoria do Fluminense FC, na tarde de hoje, as torcidas organizadas do Fluminense celebraram um pacto para que os conflitos sejam cessados imediatamente com torcedores do Boca Juniors. Independentemente de nacionalidade, a rivalidade não pode tolerar atos de covardia, seja contra a história de indígenas e negros, seja contra famílias. As paixões clubísticas não estão acima da honra ou da dignidade humana", disse.