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Confusão em sistema da polícia

Por Meia Hora

Publicado às 09/07/2024 00:00:00 Atualizado às 09/07/2024 00:00:00
Mulheres foram confundidas

Uma servidora pública foi confundida com uma foragida da justiça pelo sistema de reconhecimento facial do monitoramento urbano utilizado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A foto de Daiane de Souza Mello, de 35 anos, apareceu no sistema e ela foi abordada por agentes do Segurança Presente.

O caso aconteceu em abril deste ano, enquanto Daiane participava da Conferência Estadual de Igualdade Racial, no Liceu de Artes, no Centro do Rio.

"Eu me senti invadida, insegura e desamparada. Tive medo, crise de ansiedade e fiquei um tanto desmotivada por sofrer racismo em meio ao trabalho de combate ao racismo. Deu uma sensação de não adiantar todo o esforço do que a gente desenvolve pessoalmente na vida pra ascender ou na política pública para garantir direitos, no fim, uma pessoa negra no Brasil está sempre posta em condição de risco, vulnerabilidade e violações", desabafou a vítima.

Procurada, a Superintendência do Segurança Presente informou que a abordagem realizada, no dia 30 de abril, por agentes do Centro Presente, ocorreu dentro dos protocolos estabelecidos pelo programa e com as preocupações do policiamento de proximidade, que visam ser rápidos e evitar qualquer constrangimento à população.

"Na abordagem em questão, a equipe recebeu o alerta do sistema de Reconhecimento Facial. Foi feita a consulta, o que levou menos de dois minutos", diz a nota.

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