Corrupção e fornecimento de informação privilegiada

Segundo a promotora Tatiana Kaziris, do MPRJ, o vínculo dos PMs denunciados com lideranças da milícia era muito próximo. "Era muito íntimo, as lideranças muitas vezes pediam para que um determinado policial pudesse fazer determinado 'bonde'. Ele era solicitado e muitas das vezes era oferecido pelo policial se eles precisavam de alguma escolta para fornecer ao próprio miliciano uma segurança nas áreas conflagradas que ainda não eram de domínio da milícia", relatou.

Ao longo das investigações, foi descoberto que a segurança era feita entre outros municípios do Rio e da Baixada, para reuniões de cúpula com outros criminosos.

"Eles, agora, são réus no processo criminal. Nos batalhões, nada de muito relevante foi encontrado além do que normalmente se encontra. O MPRJ espera que, após a fase probatória, eles sejam condenados aos crimes ali indicados, como associação criminosa, corrupção e fornecimento de informação privilegiada", finalizou.