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Ainda há divergências nos depoimentos de Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz

Por Meia Hora

Publicado às 14/09/2024 00:00:00 Atualizado às 14/09/2024 00:00:00

Élcio de Queiroz e Lessa foram ouvidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deram versões conflitantes para a execução da vereadora. Um dos principais pontos de divergência entre os depoimentos foi a arma utilizada no crime, uma submetralhadora MP-5 de calibre nove milímetros.

Lessa afirmou que recebeu a arma de Edmílson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, e que ela foi adquirida através de Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, assessor de Domingos Brazão. Élcio, por outro lado, declarou que a MP5 pertencia a Lessa e foi comprada meses antes da execução do crime.

Outro ponto de discordância surgiu sobre a motivação do crime. Élcio afirmou ter ouvido de Lessa que o assassinato tinha um caráter "pessoal", mas não soube especificar qual seria essa motivação. Por outro lado, Lessa afirmou que estava perseguindo Marielle há meses e que os irmãos Brazão teriam infiltrado um informante no Psol para obter detalhes sobre a vereadora.

Preso desde 2019, o ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, citou os irmãos Brazão como mandantes em sua delação.

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