A investigação da Polícia Federal reuniu uma série de áudios, mensagens, vídeos, gravações, além de depoimentos da delação premiada de Mauro Cid. As provas incluem a minuta de um decreto golpista para decretar "Estado de sítio" no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e um vídeo em que Bolsonaro declara que era preciso agir antes das eleições. "Se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil", afirmou o então presidente.
A pena prevista para o golpe de Estado varia de 4 a 12 anos de prisão. Já para a abolição violenta do Estado democrático de Direito, a pena é de 4 a 8 anos de reclusão. Quanto à participação em organização criminosa, a pena prevista é de 3 a 8 anos de prisão.
Com o indiciamento, cabe agora à Procuradoria-geral da República (PGR) denunciar ou não os envolvidos ao STF. Caso o Supremo aceite a denúncia, os envolvidos se tornarão réus e serão julgados pela corte.