As investigações da Decon apontam que advogados apresentavam na Justiça ações com pedido de liminares para acelerar a aprovação de procedimentos cirúrgicos superfaturados, que seriam pagos pelos planos, para o grupo ficar com os valores indevidos. As fraudes também aconteciam por meio de pedidos de falsas cirurgias; reembolso de serviços não realizados; superfaturamento de órteses, próteses e materiais especiais (OPME); e emissão de documentos falsos usando nomes de médicos já mortos. Entre as operadoras lesadas estão Bradesco Saúde, Amil, SulAmérica, Golden Cross, entre outros.
Em nota, a Bradesco Saúde declarou que "repudia e atua fortemente contra a prática de fraudes no setor de saúde suplementar, que impactam todo o sistema, prejudicando tanto operadoras quanto os beneficiários". Já a SulAmérica informou que "todos os seus esforços estão voltados para a preservação da saúde e do bem-estar de seus beneficiários, bem como para a sustentabilidade de todo o sistema de saúde" e, para combater fraudes, "utiliza tecnologia e inovação, protegendo mais de 5 milhões de usuários e garantindo que sejam atendidos por profissionais competentes e qualificados".