Rio - O lobo-marinho Joca continua sua jornada pelo litoral fluminense e, na tarde desta segunda-feira (23), foi visto descansando na Praia da Figueira, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. O mamífero marinho, que anteriormente passou por Ipanema, Niterói e Maricá, atraiu a atenção de diversos banhistas que pararam para observar e fotografar o animal.
Especialistas explicam que Joca chegou ao litoral do Rio após se afastar de seu grupo, provavelmente devido a uma corrente marítima incomum. Não é normal que lobos-marinhos apareçam nas praias fluminenses durante este período do ano, mas as mudanças climáticas têm contribuído para situações como essa se tornarem mais frequentes.
Especialistas explicam que Joca chegou ao litoral do Rio após se afastar de seu grupo, provavelmente devido a uma corrente marítima incomum. Não é normal que lobos-marinhos apareçam nas praias fluminenses durante este período do ano, mas as mudanças climáticas têm contribuído para situações como essa se tornarem mais frequentes.
Os machos de lobo-marinho-antártico podem alcançar 2 metros de comprimento e 133 kg, atingindo a maturidade a partir dos 8 anos, enquanto as fêmeas chegam a 1,40 m e 128 kg, maturando a partir dos 3 anos. Pelo porte, Joca é identificado como um macho adulto. Em setembro deste ano, uma fêmea jovem apareceu em Rio das Ostras. Ela foi tratada e reabilitada em Praia Seca, Araruama, sendo devolvida ao mar dois meses depois.
O Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos) e o Instituto BW, responsáveis pela execução do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) na Bacia de Campos, estão acompanhando o deslocamento do animal entre Saquarema e São Francisco de Itabapoana. Autoridades e especialistas reforçam a importância de manter distância do animal.
O Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos) e o Instituto BW, responsáveis pela execução do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) na Bacia de Campos, estão acompanhando o deslocamento do animal entre Saquarema e São Francisco de Itabapoana. Autoridades e especialistas reforçam a importância de manter distância do animal.