A Polícia Militar do Tocantins confirmou mais mortes após desabamento da ponte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira no domingo, 22. Até o momento, quatro pessoas morreram: duas mulheres, uma de 25 e outra de 45 anos, uma criança de 11 anos e um homem de 42 anos.
Doze pessoas, incluindo duas crianças e o motorista de caminhão que transportava ácido sulfúrico, continuam desaparecidas, de acordo com a Polícia Militar do Tocantins.
A ponte de 533 metros, sobre o Rio Tocantins, que liga Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), cedeu parcialmente. Ao todo, dez veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos.
O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão informou que as buscas pelos demais desaparecidos "continuam intensas". "O CBMMA está mobilizado, atuando com efetivo especializado e equipamentos adequados para maximizar os esforços na localização de vítimas", publicou no Instagram.
Mergulhadores da Marinha ajudarão nas buscas pelos desaparecidos. "Acabo de ser informado pelo comandante da Marinha, Almirante Olsen, que nossa solicitação de equipe de mergulho para realizar as buscas no local do colapso da ponte foi atendida", disse o ministro Renan Filho, nas redes sociais. "Os profissionais da Marinha estarão prontos para atuar já amanhã (terça-feira, 24) cedo. Seguiremos vigilantes e acompanhando todas as ações necessárias", completou o chefe da pasta sem especificar a quantidade de mergulhadores que serão mobilizados.
A ponte foi construída com estrutura de concreto armado e inaugurada em 1960 para ligar os dois estados através das cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).