Rio - A Marinha do Brasil ocupou um dos acessos ao Morro do Gambá, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio, nesta segunda-feira (30). No local, diversos fuzileiros navais e veículos blindados fizeram a segurança de funcionários que realizaram reparos no muro do Hospital Naval Marcílio Dias, onde a médica Gisele Mendes de Souza e Mello morreu após ser atingida por uma bala perdida na cabeça.
Equipe do DIA esteve no local e flagrou o momento em que os militares foram surpreendidos ao serem observados por um drone supostamente utilizado pelo tráfico. Como não possuíam instrumentos para abater o dispositivo, os fuzileiros apenas acompanharam o equipamento com a ajuda de binóculos.
Em nota, a Marinha informou que a atuação da força armada no entorno do Hospital Naval Marcílio
Dias "segue dentro da normalidade e sem confrontos ou feridos, desde o dia 12 de dezembro. A operação mobiliza, diariamente, cerca de 250 militares e 40 meios dos Fuzileiros Navais, incluindo viaturas blindadas e anfíbias e tem como objetivo reforçar a segurança da tripulação e dos usuários do HNMD, inibindo possíveis ameaças e ações de grupos hostis, bem como preservar a ordem no entorno da instalação militar".
Dias "segue dentro da normalidade e sem confrontos ou feridos, desde o dia 12 de dezembro. A operação mobiliza, diariamente, cerca de 250 militares e 40 meios dos Fuzileiros Navais, incluindo viaturas blindadas e anfíbias e tem como objetivo reforçar a segurança da tripulação e dos usuários do HNMD, inibindo possíveis ameaças e ações de grupos hostis, bem como preservar a ordem no entorno da instalação militar".
Relembre o caso
Em 10 de dezembro, a capitão de Mar e Guerra, médica geriatra e superintendente do Hospital Naval Marcílio Dias Gisele Mendes de Souza e Mello participava de uma cerimônia em um dos prédios da unidade quando foi atingida por uma bala perdida na cabeça.
O caso aconteceu durante uma operação policial nas comunidades do Complexo do Lins. A militar chegou a ser socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico, mas não resistiu. A morte de Gisele expôs o sentimento de insegurança e medo de quem frequenta a unidade de saúde. Servidores, pacientes e acompanhantes relataram ao DIA que temem pela vida nas idas ao hospital.
Dois dias depois da morte da médica, a Marinha do Brasil iniciou uma operação, sem data para acabar, com o objetivo de garantir a segurança da tripulação e de usuários da unidade.