A diretora Denise Galvão ressaltou que escolheu intervir na briga porque acredita que a escola pode dar um futuro para os jovens, apesar da violência estar presente na vida de todos.
"Me preocupo muito com o que estamos vivendo dentro das escolas. Quem assume uma posição de liderança, assim como eu, responsável por centenas de alunos, restam duas opções: ou defende os menores, filhos de gente de bem, ou finge não ver e deixa tudo correr solto. Eu escolhi dar suporte ao muitos filhos de trabalhadores que, assim como nós, acreditam que a escola pode dar um futuro para estes jovens, e isso causa exposição e consequências", disse a educadora, completando em seguida:
"As consequências dessa constante exposição resultam em prejuízos morais e físicos. Somos submetidos ao desânimo por estar lutando contra a maré e o distúrbio na nossa saúde física e mental", contou.