Ronny já havia sido preso em outras oportunidades por envolvimento com o crime organizado. Em março de 2024, ele foi detido com uma pistola ilegal, em um carro de luxo, avaliado em aproximadamente R$ 220 mil, também na Muzema. Na época, ele respondeu o crime em liberdade após o pagamento de fiança.
Em 2020, Pessanha foi preso em uma operação contra uma milícia que atua na mesma comunidade e em Rio das Pedras, ainda na Zona Oeste. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o ex-PM se valia da amizade com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, preso desde 2023, filho de Dalmir Pereira Barbosa, um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, para organizar eventos, como shows e festas, na comunidade da Muzema.
Em 2021, Ronny foi acusado de cobrar taxas de construtores na favela. Ronny Pessanha de Oliveira atuou no 41º BPM (Irajá) e no 9º BPM (Rocha Miranda) antes de ser expulso da PM em 2023.