Colunista Luiz André Ferreira
O censo de 2022 do IBGE, alerta que frota de veículos no Brasil ultrapassou 115 milhões de unidades, incluindo carros, motocicletas e outros modais. Milhões desses automóveis passam por lavagens frequentes.
Este quadro agrava a crise ambiental e afeta diretamente a disponibilidade de recursos hídricos, pois o ciclo da água depende das condições climáticas. Nesse contexto, até atividades cotidianas, como lavar o carro, ganham impacto ambiental relevante.
Em meio a extremos climáticos como chuvas intensas e ondas de calor acima dos 40ºC, o mundo enfrenta a perspectiva de aquecimento global crescente. Segundo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), é provável que as temperaturas globais aumentem cerca de 3°C até o final deste século, em relação aos níveis pré-industriais.
Estimativas da Wash Me, startup especializada em lavagem ecológica e estética automotiva, indicam uma média de duas limpezas por mês, o que resulta em mais de 2,7 bilhões de lavagens por ano. Cada lavagem tradicional consome de 200 a 300 litros de água, configurando um uso significativo desse recurso. A adoção ambiental, utiliza apenas 250 ml de água por procedimento. Com cerca de 24 lavagens anuais, cada veículo consome em torno de 6 mil litros de água nesse período.
“Essa estimativa aponta que a frota nacional gasta mais de 690 bilhões de litros por ano. Seriam quase 700 bilhões de litros de água a menos, considerando todos os veículos do censo”, relata Fernanda Lagrotta, Head de Marketing da startup.
Esse volume seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por um ano inteiro. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o consumo médio de água tratada no Brasil é de 148,2 litros diários por pessoa. Com uma população de 11,45 milhões de habitantes, São Paulo consome cerca de 618,3 bilhões de litros anualmente.
“Percebemos que, para um cliente comum, o veículo é lavado em média uma ou duas vezes por mês. Porém, em frotas corporativas, esse número pode ser bem maior, dependendo da natureza da empresa. Locadoras, por exemplo, limpam os carros a cada locação, o que pode representar até 15 lavagens por mês. Já empresas de ônibus podem precisar de lavagens diárias, resultando em um volume de água muito maior”, explica Fernanda.
A estimativa é de que apenas entre 1% e 10% das lavagens de veículos no mercado no Brasil seguem o modelo ecológico.
Esse volume seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por um ano inteiro. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o consumo médio de água tratada no Brasil é de 148,2 litros diários por pessoa. Com uma população de 11,45 milhões de habitantes, São Paulo consome cerca de 618,3 bilhões de litros anualmente.
“Percebemos que, para um cliente comum, o veículo é lavado em média uma ou duas vezes por mês. Porém, em frotas corporativas, esse número pode ser bem maior, dependendo da natureza da empresa. Locadoras, por exemplo, limpam os carros a cada locação, o que pode representar até 15 lavagens por mês. Já empresas de ônibus podem precisar de lavagens diárias, resultando em um volume de água muito maior”, explica Fernanda.
A estimativa é de que apenas entre 1% e 10% das lavagens de veículos no mercado no Brasil seguem o modelo ecológico.
“O custo do produto para lavagem ecológica é muito próximo ao das técnicas tradicionais. No entanto, o cliente geralmente acredita que a lavagem a seco é mais cara ou menos eficiente que o método com água abundante”, observa Fernanda.
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