Edicase

9 dicas para manter os ambientes seguros para as crianças

Por Edicase

Publicado às 17/10/2024 11:59:07
O cuidado com a arquitetura de interiores ajuda a deixar os ambientes mais seguros para as crianças (Projeto: Arquiteta Cristiane Schiavoni | Imagem: Carlos Piratininga)

Em casas ou apartamentos com crianças pequenas, é fundamental que a arquitetura de interiores seja planejada com foco na segurança. Isso porque algumas adaptações ajudam a criar ambientes mais seguros e acolhedores, evitando acidentes e proporcionando mais tranquilidade aos pais e cuidadores

“Nos lares de famílias com filhos pequenos, algumas precauções já estão no radar dos pais, mas existem muitos outros que somente o olhar de um profissional é capaz de prever no projeto”, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni, que comanda seu escritório homônimo, e defende que pensar na infraestrutura durante o desenvolvimento do projeto e execução é o meio mais efetivo de mitigar os riscos de acidentes.

Abaixo, confira algumas dicas elencadas pela profissional para manter a casa mais segura para as crianças!

1. Sala de estar

Uma das questões que afetam a tranquilidade é a circulação, fruto da desproporcionalidade entre o tamanho do ambiente e as dimensões dos móveis escolhidos. “Essa sensação de aperto é um ‘convite’ para trombadas que podem machucar com gravidade”, avalia Cristiane. De acordo com ela, no estudo do layout o espaço vazio é tão importante quanto a área mobiliária.

Ela também alerta sobre o posicionamento dos objetos de decoração, principalmente em móveis mais baixos como mesa de centro que, de preferência, devem apresentar cantos arredondados. Por conta do fácil acesso, itens de vidro, porcelana e pontiagudos devem ser, obviamente, evitados.

“Além do risco de quebrar e provocar machucados, as plantas também precisam ser reconsideradas, pois é muito comum que as crianças levem tudo o que veem para a boca”, aconselha a arquiteta, que também é mãe e já passou por essas experiências em casa.

E o tapete? Sobre essa peça polêmica a arquiteta possui uma opinião favorável sobre sua inclusão, mas tece algumas ressalvas: “Podemos seguir por dois caminhos. Ou trabalhamos com um modelo mais fino e acabamento antiderrapante, ou partir para uma versão mais estruturada para não formar as famosas orelhas das pontas que são perigosas por causarem tropeços”, pontua. Ela ainda destaca que o tapete é um valioso aliado para proteção nas quedas. “Ele sempre dá uma amortecida”, complementa.

sejam mais seguros para evitar problemas no circuito – caso do dispositivo diferencial residual, o DR, presente no quadro de energia –, o risco de enfiar o dedinho ou algum outro objeto nos plugues é facilmente resolvido com protetores de tomadas.

Por Alexandre Agassi

  • Mais sobre: