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Veja como a alimentação ajuda a controlar a pressão alta

Por Edicase

Publicado às 28/10/2024 16:31:04
O cuidado com a alimentação alta é fundamental para controlar e prevenir a pressão alta (Imagem: Katinkah | Shutterstock)

As novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxeram mudanças significativas para o entendimento dos níveis saudáveis da pressão arterial. Valores entre 12 por 7 e 13 por 8 passaram a ser classificados como elevados, o que exige maior atenção para evitar complicações. Essa atualização reforça, também, a importância de cuidados contínuos para prevenir a hipertensão e seus impactos na saúde.

“A hipertensão, mais comumente chamada de pressão alta, é a condição crônica mais comum no mundo todo. É um grande fator de risco para doenças cardíacas, afeta um bilhão de pessoas e é responsável por uma em cada oito mortes a cada ano”, explica a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

Controlando a pressão alta

Segundo a Dra. Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, a primeira orientação alimentar, quando se trata de controlar a pressão alta, é reduzir a ingestão de sal e alimentos que contenham grandes concentrações de sódio.

“O sódio, presente no sal, é um micronutriente que realiza a função de controlar as funções renais, a pressão arterial e os impulsos nervosos, por exemplo. Há evidências comprovadas de que o excesso desse micronutriente pode alterar a pressão arterial sanguínea e outras funções do organismo, levando ao desenvolvimento de hipertensão, doenças cardiovasculares e até mesmo a morte”, alerta a especialista.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de sal não ultrapasse 5 gramas por dia, o que equivale a aproximadamente 2 gramas de sódio. “Então, retirar o saleiro da mesa e diminuir o consumo de fast-foods e produtos embutidos, enlatados e industrializados são medidas fundamentais no controle da hipertensão arterial”, acrescenta a médica.

vegetais e frutas, e a redução do consumo de gordura saturada explicam os benefícios da dieta na redução do colesterol no sangue”, diz a endocrinologista.

Claro, uma dieta individualizada com acompanhamento médico e nutricional é sempre o melhor caminho. “Porém, temos fortes evidências que colocar em prática esse tipo de padrão alimentar traz benefícios para pacientes com síndrome metabólica, incluindo, além de hipertensão arterial, obesidade, resistência à insulina e níveis alterados de colesterol e triglicérides no sangue”, finaliza a Dra. Deborah Beranger. 

Por Maria Claudia Amoroso

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