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8 mitos e verdades sobre menopausa precoce

Por Edicase

Publicado às 27/11/2024 12:09:37
A menopausa precoce exige atenção e cuidado com a saúde feminina (Imagem: Naumova Marina | Shutterstock)

A menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana prematura (IOP), afeta cerca de 1% das mulheres antes dos 40 anos. Ainda que se trate de uma condição menos comum, seus impactos podem ser significativos, especialmente pela queda antecipada na produção de estrogênio, hormônio essencial para várias funções no corpo feminino. Entre mitos e verdades que cercam o tema, a Dra. Débora Maranhão, do Hospital Santa Catarina – Paulista, discorre sobre 8 questões que precisam de mais esclarecimento para ajudar as mulheres a reconhecerem sinais, entenderem as causas e conhecerem as opções de tratamento disponíveis.

1. A menopausa precoce é a mesma coisa que a menopausa em idade típica

MITO. A menopausa precoce ocorre antes dos 40 anos, enquanto a menopausa em idade típica se dá por volta dos 50. “A principal diferença está no impacto sobre a saúde e a qualidade de vida: a perda de estrogênio acontece de forma mais precoce, o que pode intensificar sintomas como ondas de calor, secura vaginal, alterações de humor e riscos de longo prazo, como osteoporose e doenças cardiovasculares”, esclarece a Dra. Débora Maranhão.

osteoporose, fraturas e doenças cardíacas, como infartos e AVCs. A médica ressalta que, “além disso, pode causar atrofia vaginal, incontinência urinária e infecções urinárias recorrentes”. Por isso, a médica enfatiza que “o tratamento precoce é fundamental para prevenir complicações e garantir uma melhor qualidade de vida a longo prazo”.

A ginecologista Débora Maranhão explica que a menopausa precoce ainda “é cercada de mitos e desinformação, o que pode atrasar o diagnóstico e o início de tratamentos eficazes. Mulheres com sintomas suspeitos devem procurar orientação médica o quanto antes, especialmente para considerar opções de preservação da fertilidade e minimizar os impactos a longo prazo na saúde. A informação é a melhor ferramenta para enfrentar essa fase com qualidade de vida”, conclui.

Por Amanda Carvalho

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