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4 livros infantis para celebrar o Dia da Consciência Negra

Por Edicase

Publicado às 28/11/2024 14:45:10
A literatura negra possibilita que jovens e crianças encontrem identificação e valorização em meio aos livros (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock)

Em 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, momento em que é possível relembrar a luta dos escravos e a morte de Zumbi, que comandou o Quilombo dos Palmares, e foi morto neste mesmo dia em 1695. Pela importância da data, em dezembro de 2023, foi sancionada a lei 14.759/23, que decretou feriado em todo o Brasil.

E a data é propícia também para a arte literária e, nesse sentido, a literatura negra tem desempenhado um papel essencial, possibilitando que jovens e crianças encontrem identificação e valorização em meio à leitura, o que reforça a necessidade de impulsionar mudanças e promover a conscientização coletiva contra o racismo estrutural.

Reforçando a importância de garantir que essas obras literárias estejam acessíveis, a editora da Leiturinha, clube de assinatura de livros infantis, Juliana Tomasello, enfatiza a necessidade de que esses livros e autores sejam mais consumidos atualmente, permitindo que a conscientização racial se dê pela literatura. “É preciso garantir que as crianças e os jovens tenham acesso a obras que carregam diferentes experiências, situações, regionalidades, temas, tipos de escrita, entre tantas outras diversidades”, afirma.

Pensando nisso, reunimos algumas obras originais de Leiturinha que se destacam pela representatividade e pela abordagem das raízes culturais afro-brasileiras e ajudam jovens e crianças a se enxergarem nas páginas dos livros. Confira!

‘Entre, corra e pule: aventuras (nada) virtuais pela África’ narra a história de dois jovens que viram personagens de um jogo antigo sobre civilizações africanas e enfrentam desafios inesquecíveis (Imagem: Reprodução digital | Leiturinha)

Mirela e Arthur, irmãos acostumados à tecnologia, vão passar uns dias no sítio da tia Nana, onde costumavam ficar nas férias. Sem internet, a tia os distrai com jogos antigos e eles escolhem um sobre civilizações africanas, achando que será fácil. Porém, ao começarem o jogo, são transportados para dentro dele e se tornam os personagens pixelados, enfrentando desafios e descobrindo que, na verdade, o jogo é bem mais complicado do que imaginavam. Este livro é dos autores: Lavínia Rocha, Douglas Lopes e Vitória Gomes.

Por Luana Silva

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