9 dicas para gerenciar o estresse no trabalho no fim de ano
Por Edicase
Publicado às 11/12/2024 17:09:08Conciliar as entregas de final do ano, finalizar as metas do trabalho, participar de todas as confraternizações de grupos, colocar na balança o que fez ou não de objetivos em 2024, ir aos encontros de família e a expectativa para a festa de Natal e Ano-Novo: dezembro chega com uma lista interminável de compromissos e responsabilidades. Todavia, esse aumento no ritmo das atividades pode facilmente desencadear ansiedade e estresse.
Conforme dados da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), 80% das pessoas economicamente ativas experimentam níveis mais elevados de estresse, ansiedade e até depressão neste período do ano. Esses sentimentos são, na maioria, resultantes da autocobrança excessiva e da melancolia do encerramento de ciclos.
No ambiente de trabalho, prazos apertados e metas anuais intensificam a pressão. Mas, fora dele, o desafio não é menor: as expectativas em torno das comemorações e a sensação de “ter que dar conta de tudo” também contribuem para o desgaste emocional.
Síndrome do fim do ano
A “dezembrite”, ou síndrome do fim do ano, apesar de não ser um conceito existente na psicologia, psiquiatria ou na psicanálise, está associada aos sentimentos e sintomas de quem já possui quadros de saúde mental, tornando-os reais. Mesmo aqueles sem histórico de transtornos mentais podem se sentir impactados por este período.
“É necessário que as pessoas reconheçam a importância de cuidar da saúde emocional e combatam os fatores que a comprometem: excesso de responsabilidades, ambientes hostis e desequilíbrio entre esforço e recompensa, além de buscar apoio adequado sempre que necessário”, enfatiza Ana Tomazelli, psicanalista especialista em burnout e presidente do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas).
estresse no trabalho. Celebre as suas conquistas e comemore as dos seus amigos também, o reconhecimento frequente pode ter um impacto direto na motivação e no engajamento da equipe.
Por Letícia Carvalho