Veja como proteger as crianças de doenças na volta às aulas
Por Edicase
Publicado às 22/01/2025 18:10:58O início do ano é um período propício para a disseminação de viroses. Segundo o estudo da Rede Global de Vigilância da Diarreia Pediátrica, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o rotavírus provoca mais de 200 mil óbitos anualmente. O norovírus, por sua vez, principal causador do recente surto de virose no litoral brasileiro, acomete cerca de 20 milhões de pessoas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
Esses dados mostram a gravidade e a alta disseminação de duas das principais viroses que podem ser causadas por motivos diversos. Com a volta às aulas, o cuidado deve ser redobrado com as crianças, que são mais suscetíveis às doenças, conforme explica o profissional da área de Pediatria do AmorSaúde, Dr. Luiz Felipe Almeida Maciel. “Os fatores de risco podem ser aglomeração de crianças, falta de higiene, sistema imunológico em desenvolvimento e as mudanças climáticas”, enumera.
Principais viroses e seus sintomas
Além do norovírus e rotavírus, causadores de sintomas como vômitos, diarreias e febre, existem outros tipos de vírus que se manifestam de maneiras diferentes. Por isso, é essencial que pais e responsáveis estejam atentos às crianças. Segundo o Dr. Luiz Felipe Almeida Maciel, as viroses mais comuns e seus respectivos sintomas podem ser:
- Gripe (influenza): febre, tosse, espirros e dor de garganta;
- Resfriado comum: coriza, tosse, espirros e dor de garganta;
- Mononucleose (doença do beijo): febre, dor de garganta e fadiga;
- Catapora (varicela): erupções cutâneas, febre e dor de cabeça;
- Sarampo: febre, erupções cutâneas e dor de garganta;
- Rubéola: febre, erupções cutâneas e dor de garganta;
- Adenovirose: conjuntivite, dor de garganta e febre;
- Rotavírus: diarreia, vômito e febre;
- Norovírus: diarreia, vômito e febre.
gripe ou outras doenças no início das aulas, é importante tomar medidas para evitar a propagação da doença e garantir a saúde da criança e de outras pessoas”, alerta.
Por fim, o médico ressalta que se deve procurar atendimento profissional para o devido tratamento e orientação. “Lembre-se de que cada caso é único”, finaliza.
Por Nayara Campos