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3 hábitos simples para reduzir o estresse no dia a dia

Por Edicase

Publicado às 03/04/2025 15:32:31
Diante da cultura do imediatismo, saber desacelerar é essencial para manter a saúde (Imagem: New Africa | Shutterstock)
Diante da cultura do imediatismo, saber desacelerar é essencial para manter a saúde (Imagem: New Africa | Shutterstock)

O ritmo acelerado da vida moderna e a cultura do imediatismo têm impactado profundamente a saúde mental da população, especialmente no ambiente profissional. A pressão constante por resultados e a necessidade de adaptação às exigências do mercado, sem tempo adequado para descanso e lazer, têm levado muitos ao esgotamento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada oito pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental, sendo a ansiedade e a depressão responsáveis por cerca de 60% dos casos. No Brasil, a situação é igualmente alarmante, com 85% da população relatando impactos devido ao estresse, revelando uma crise silenciosa que compromete o bem-estar coletivo.

“Somos uma geração mais frágil do que há 100 anos; nosso limiar de frustração é muito menor”, afirma o Dr. Thyago Henrique, médico formado pela Universidade José do Rosário Velano, com pós-graduação em psiquiatria pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estratégias para estabelecer limites e reduzir o estresse

Para estabelecer limites e buscar equilíbrio, o Dr. Thyago Henrique enfatiza a importância do autoconhecimento. “É um exercício de maturidade saber a hora de desacelerar; isso não significa parar, mas, sim, não ir tão rápido”, explica. Ele observa que o cérebro humano atinge plena maturidade por volta dos 30 anos, o que pode explicar por que muitos adultos jovens ainda não reconhecem a necessidade de desacelerar.

Entre as estratégias para reduzir o estresse diário, o Dr. Thyago Henrique recomenda:

excessivo de dispositivos eletrônicos, ele sugere períodos de desconexão para combater o vício em dopamina proporcionado pelas interações digitais rápidas. O médico reforça ainda a necessidade de uma abordagem equilibrada na vida moderna. “Precisamos mostrar ao nosso cérebro que a vida não é feita apenas de prazeres imediatos; é fundamental encontrar um ritmo que preserve nossa saúde mental”, conclui.

Por Elisangela Evangelista

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