Aumento de preços e competição tornaram o Renault Duster uma boa opção quando o assunto é custo-benefício. Mesmo com a sua falta de renovações estéticas, o SUV sai da concessionária por R$ 81 mil com transmissão automática CVT e um bom motor 1.6 de 16 válvulas mais potente em relação ao utilizado na linha anterior. O preço é inferior ao cobrado pela maioria dos concorrentes.
Durante uma semana, o MEIA HORA rodou pouco mais de 250 quilômetros com a versão Dynamique do SUV. No trajeto entre cidade e estrada, o desempenho do motor da família SCe capaz de gerar até 120 cavalos foi satisfatório. Combinado com o câmbio CVT, o conjunto é melhor em retomadas do que em acelerações, sempre priorizando o conforto.
No teste, abastecido com etanol, o modelo rendeu 7,7 km/l. O resultado é bom, principalmente se levarmos em consideração o peso do modelo (1.240 kg). Apesar disso, o desempenho poderia ser melhor se o modelo tivesse o sistema start-stop. Há uma opção de modo Eco no console, que foca no baixo consumo. Mas ela deixa o SUV ainda mais lento nas respostas ao pedal do acelerador.
Ao volante, a ergonomia poderia ser melhor. Falta ajuste de profundidade no volante. E, por ser um projeto antigo, itens como multimídia e controles do ar-condicionado estão em posição desfavorável para a condução. Chamada de Media Nav, a central possui câmera de ré e um sistema de monitoramento da condução, que pontua a direção favorecendo o baixo consumo. O modelo contava com dois opcionais: bancos de couro em dois tons (preto e marrom) e piloto automático.