EUA - Os protestos retornaram às ruas dos EUA, com milhares de pessoas em várias cidades exigindo justiça para Jacob Blake, homem negro de 29 anos baleado à queima-roupa pelas costas pela polícia. O pai de Blake disse nesta terça-feira que o filho, internado em estado grave, está paralisado da cintura para baixo.
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Assim como ocorreu quando um policial branco asfixiou até a morte outro negro, George Floyd, em maio, a tentativa de prisão de Blake em Kenosha, nos Estado de Wisconsin, também foi filmada por testemunhas. As imagens, registradas com um celular, mostram Blake sendo perseguido por dois policiais, que atiram nele à queima-roupa, quando ele entrava em seu carro - seus três filhos estavam dentro do veículo e testemunharam a cena.
"O que justifica estes tiros? O que justifica fazê-lo na frente dos meus netos?", revoltou-se o pai em declaração ao Chicago Sun Times. "Ele está paralisado da cintura para baixo", disse ele, que também se chama Jacob. Herman Poster, primo da vítima, disse ao site The Daily Beast que Blake foi submetido a nova cirurgia. "Os médicos tentam fazer alguns nervos reagirem", afirmou.
Os dois policiais que participaram da abordagem foram suspensos e foi aberta uma investigação. A polícia deu poucos detalhes sobre o ocorrido, dizendo apenas que "um policial atirou em Blake enquanto respondia a um incidente doméstico".
Benjamin Crump, advogado da família, disse que foi informado de que Blake estava tentando intervir em uma discussão entre duas mulheres quando a polícia chegou.
O caso voltou a agitar os EUA a pouco mais três meses da eleição Na noite de segunda-feira, milhares de pessoas se reuniram diante de um tribunal de Kenosha, cidade de 170 mil habitantes às margens do lago Michigan, onde ocorreram os disparos. Rapidamente, os ânimos contra a polícia se exaltaram. Manifestantes atiraram garrafas e dispararam fogos de artifício contra os policiais e incendiaram um carro e um imóvel. A polícia respondeu com bombas de gás e balas de borracha.
Ontem, em Minneapolis, onde morreu George Floyd, manifestantes queimaram uma bandeira dos Estados Unidos. Pelo menos 11 pessoas foram presas no centro da cidade, em frente à cadeia do condado de Hennepin, depois que as autoridades disseram que os manifestantes começaram a destruir propriedades públicas.
Em Nova York, centenas de pessoas marcharam na Quinta Avenida. Em Portland, os manifestantes repetiram em coro o nome de Jacob Blake. Também foram registrados protestos em Los Angeles, San Diego, Des Moines, Denver, Washington e Seattle. Os atletas do Detroit Lions, time de futebol americano, suspenderam os treinos para discutir o caso de Blake.
Envolvido na convenção republicana, o presidente americano, Donald Trump, não comentou o incidente. Já o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, disse que o racismo é "uma crise de saúde pública" e exigiu uma investigação profunda sobre o caso. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAL)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"O que justifica estes tiros? O que justifica fazê-lo na frente dos meus netos?", revoltou-se o pai em declaração ao Chicago Sun Times. "Ele está paralisado da cintura para baixo", disse ele, que também se chama Jacob. Herman Poster, primo da vítima, disse ao site The Daily Beast que Blake foi submetido a nova cirurgia. "Os médicos tentam fazer alguns nervos reagirem", afirmou.
Os dois policiais que participaram da abordagem foram suspensos e foi aberta uma investigação. A polícia deu poucos detalhes sobre o ocorrido, dizendo apenas que "um policial atirou em Blake enquanto respondia a um incidente doméstico".
Benjamin Crump, advogado da família, disse que foi informado de que Blake estava tentando intervir em uma discussão entre duas mulheres quando a polícia chegou.
O caso voltou a agitar os EUA a pouco mais três meses da eleição Na noite de segunda-feira, milhares de pessoas se reuniram diante de um tribunal de Kenosha, cidade de 170 mil habitantes às margens do lago Michigan, onde ocorreram os disparos. Rapidamente, os ânimos contra a polícia se exaltaram. Manifestantes atiraram garrafas e dispararam fogos de artifício contra os policiais e incendiaram um carro e um imóvel. A polícia respondeu com bombas de gás e balas de borracha.
Ontem, em Minneapolis, onde morreu George Floyd, manifestantes queimaram uma bandeira dos Estados Unidos. Pelo menos 11 pessoas foram presas no centro da cidade, em frente à cadeia do condado de Hennepin, depois que as autoridades disseram que os manifestantes começaram a destruir propriedades públicas.
Em Nova York, centenas de pessoas marcharam na Quinta Avenida. Em Portland, os manifestantes repetiram em coro o nome de Jacob Blake. Também foram registrados protestos em Los Angeles, San Diego, Des Moines, Denver, Washington e Seattle. Os atletas do Detroit Lions, time de futebol americano, suspenderam os treinos para discutir o caso de Blake.
Envolvido na convenção republicana, o presidente americano, Donald Trump, não comentou o incidente. Já o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, disse que o racismo é "uma crise de saúde pública" e exigiu uma investigação profunda sobre o caso. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAL)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.