Peru - O presidente do Peru, o esquerdista Pedro Castillo, anunciou nesta sexta-feira que decidiu "recompor" seu gabinete ministerial, o que implica a saída do novo primeiro-ministro, Héctor Valer Pinto, que prestou juramento há apenas três dias.
"Tomei a decisão de recompor o gabinete ministerial", declarou Castillo em breve mensagem ao país na televisão, sem mencionar Valer, que vinha sendo questionado pela oposição - e até por alguns ministros - após a revelação de que foi denunciado por suposta violência doméstica em 2016.
O próximo gabinete nomeado pelo presidente será o quarto em seus seis meses de mandato.
Horas antes, a presidente do Congresso, a opositora María del Carmen Alva, pediu a Valer que renunciasse ao cargo. Além disso, três ministros de Castillo também o questionaram, incluindo o novo chanceler, César Landa, que escreveu em sua conta no Twitter que "o exercício público exige funcionários livres dessas denúncias".
Advogado e parlamentar de 62 anos, Valer se viu no olho do furacão depois que vários meios de comunicação de Lima publicaram na quinta-feira que sua esposa e filha universitária o denunciaram em 2016 por suposta violência familiar.
O político reagiu negando ser um "abusador", frisando que nunca foi condenado por violência familiar e afirmou que continuaria à frente do Conselho de Ministros, a menos que o Congresso lhe negasse o voto de confiança, vital para que o gabinete mantivesse força política.
Após a onda de repúdio, parece impensável que o Congresso - dominado pela oposição - dê o voto de confiança ao gabinete chefiado por Valer.
"Tomei a decisão de recompor o gabinete ministerial", declarou Castillo em breve mensagem ao país na televisão, sem mencionar Valer, que vinha sendo questionado pela oposição - e até por alguns ministros - após a revelação de que foi denunciado por suposta violência doméstica em 2016.
O próximo gabinete nomeado pelo presidente será o quarto em seus seis meses de mandato.
Horas antes, a presidente do Congresso, a opositora María del Carmen Alva, pediu a Valer que renunciasse ao cargo. Além disso, três ministros de Castillo também o questionaram, incluindo o novo chanceler, César Landa, que escreveu em sua conta no Twitter que "o exercício público exige funcionários livres dessas denúncias".
Advogado e parlamentar de 62 anos, Valer se viu no olho do furacão depois que vários meios de comunicação de Lima publicaram na quinta-feira que sua esposa e filha universitária o denunciaram em 2016 por suposta violência familiar.
O político reagiu negando ser um "abusador", frisando que nunca foi condenado por violência familiar e afirmou que continuaria à frente do Conselho de Ministros, a menos que o Congresso lhe negasse o voto de confiança, vital para que o gabinete mantivesse força política.
Após a onda de repúdio, parece impensável que o Congresso - dominado pela oposição - dê o voto de confiança ao gabinete chefiado por Valer.