Rio - A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, indiciou e pediu a prisão preventiva do pastor Antônio Carlos de Jesus Silva, de 51 anos, acusado de estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos. A Polícia Civil ainda investiga a denúncia de outro caso de abuso sexual, também contra uma criança, que teria acontecido entre os anos de 2007 e 2008.
De acordo com a titular da Deam de Campo Grande, delegada Viviane Costa, os abusos aconteceram entre o final de 2020 e o início de 2021, na Primeira Igreja Batista da Vila Kennedy, e no consultório do pastor, que é também psicólogo, em Bangu, ambos na Zona Oeste. A delegada alerta para a dinâmica de casos de estupro de vulnerável, que costumam ser praticados por pessoas próximas às vítimas e pede que outras possíveis vítimas denunciem.
"Esse tipo de crime, denominado estupro de vulnerável, que são os abusos sexuais de crianças e adolescentes de até 14 anos, geralmente ocorrem intramuros e estatísticas nos mostram que os autores são, em sua grande maioria, pessoas da convivência da vítima, o que aumenta ainda mais a vergonha e o medo da denúncia. Então, solicitamos que, caso haja outras vítimas, que elas não tenham medo, nem vergonha e compareçam na Delegacia de Polícia para denunciar, porque, na prática, verificamos que esse tipo de crime ocorre de forma reiterada e que, geralmente, há mais de uma vítima", ressaltou a delegada.
Ainda segundo a titular da Deam, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra Antônio Carlos e encaminhou para a Justiça. Procurado, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que, por se tratar de estupro de vulnerável, o caso está em segredo de justiça.
A 34ª DP (Bangu) também investiga uma acusação de abuso sexual contra o pastor, que também teria ocorrido na Igreja Batista, quando a vítima ainda era menor de idade. Hoje adulta, ela decidiu denunciar o caso. A delegada Viviane Costa faz um alerta sobre uma mudança na legislação, que permite que as vítimas denunciem os casos, mesmo após anos dos acontecimentos.
"Cabe aqui ressaltar que, recentemente, houve uma mudança legislativa na qual aumentou o prazo em que a vítima de abusos sexuais, ocorridos quando criança ou adolescente, denunciasse, até porque a dificuldade para ela tomar esse tipo de decisão é muito maior, por conta da tenra idade."
Em uma publicação nas redes sociais, a Primeira Igreja Batista em Vila Kennedy informou que "repudia qualquer tipo de crime" e que "aguarda que a Justiça apure o ocorrido, analisando os fatos e provas apresentadas." A igreja também disse que Antônio Carlos ficará afastado dos cargos de liderança e do pastorado, "até que se apure todos os fatos".
De acordo com a titular da Deam de Campo Grande, delegada Viviane Costa, os abusos aconteceram entre o final de 2020 e o início de 2021, na Primeira Igreja Batista da Vila Kennedy, e no consultório do pastor, que é também psicólogo, em Bangu, ambos na Zona Oeste. A delegada alerta para a dinâmica de casos de estupro de vulnerável, que costumam ser praticados por pessoas próximas às vítimas e pede que outras possíveis vítimas denunciem.
"Esse tipo de crime, denominado estupro de vulnerável, que são os abusos sexuais de crianças e adolescentes de até 14 anos, geralmente ocorrem intramuros e estatísticas nos mostram que os autores são, em sua grande maioria, pessoas da convivência da vítima, o que aumenta ainda mais a vergonha e o medo da denúncia. Então, solicitamos que, caso haja outras vítimas, que elas não tenham medo, nem vergonha e compareçam na Delegacia de Polícia para denunciar, porque, na prática, verificamos que esse tipo de crime ocorre de forma reiterada e que, geralmente, há mais de uma vítima", ressaltou a delegada.
Ainda segundo a titular da Deam, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra Antônio Carlos e encaminhou para a Justiça. Procurado, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que, por se tratar de estupro de vulnerável, o caso está em segredo de justiça.
A 34ª DP (Bangu) também investiga uma acusação de abuso sexual contra o pastor, que também teria ocorrido na Igreja Batista, quando a vítima ainda era menor de idade. Hoje adulta, ela decidiu denunciar o caso. A delegada Viviane Costa faz um alerta sobre uma mudança na legislação, que permite que as vítimas denunciem os casos, mesmo após anos dos acontecimentos.
"Cabe aqui ressaltar que, recentemente, houve uma mudança legislativa na qual aumentou o prazo em que a vítima de abusos sexuais, ocorridos quando criança ou adolescente, denunciasse, até porque a dificuldade para ela tomar esse tipo de decisão é muito maior, por conta da tenra idade."
Em uma publicação nas redes sociais, a Primeira Igreja Batista em Vila Kennedy informou que "repudia qualquer tipo de crime" e que "aguarda que a Justiça apure o ocorrido, analisando os fatos e provas apresentadas." A igreja também disse que Antônio Carlos ficará afastado dos cargos de liderança e do pastorado, "até que se apure todos os fatos".