J�ri popular de 'Monstro de Corumb�', que diz ter matado 43, � adiado para 2018

Julgamento de Sailson Jos� das Gra�as, marcado para esta ter�a-feira foi adiado a pedido do Minist�rio P�blico, que pede novo exame de sanidade

Por O Dia

Rio - O j�ri popular de Sailson Jos� das Gra�as, que ficou conhecido como "Monstro de Corumb�" ap�s dizer que matou 43 pessoas na Baixada Fluminense, foi adiado. Previsto para esta ter�a-feira, o julgamento s� ocorrer� no dia 30 de janeiro de 2018 a pedido do Minist�rio P�blico do Rio (MP-RJ), que pede outro exame de sanidade mental.

Sailson seria julgado nesta ter�a-feira pelas mortes de Fernanda da Silva Hazelman e do beb� dela, Pedro Hazelman dos Santos, de 2 anos. Entretanto, o juiz Alexandre Guimar�es Gavi�o Pinto, da 4� Vara Criminal de Nova Igua�u, acatou o pedido do MP pedindo o adiamento para ser realizado o exame complementar. O exame anterior constatou que o assassino era insano, o que poderia isent�-lo de culpa. 

Sailson Jos� das Gra�asFabio Gon�alves / Ag�ncia O Dia

"Considerando que a quest�o referente � imputabilidade do acusado em tela � de ordem p�blica, eis que pode afetar, inclusive, no julgamento do r�u, defiro o requerimento formulado pelo Minist�rio P�blico, retiro o feito de pauta de julgamento, a fim de que seja oficiado ao servi�o de per�cias do Instituto Heitor Carrilho determinando a realiza��o de consulta m�dico legal, nos termos do requerimento ministerial", diz a decis�o, justificando o novo j�ri daqui a quase nove meses para que "haja tempo h�bil para a realiza��o de todas as provid�ncias determinadas."

Segundo a investiga��o, Sailson seguiu e Fernanda at� a sua resid�ncia, no bairro de Santa Rita, em Nova Igua�u, e a matou por asfixia. Como o beb� come�ou a chorar, ele decidiu mat�-lo aplicando 14 facadas. O crime ocorreu em fevereiro de 2010.

O "Monstro de Corumb�" tamb�m responde pelo assassinato de Paulo Vasconcellos, morto em novembro de 2011, no bairro do Amaral, tamb�m em Nova Igua�u. Ele e sua companheira, Cleusa Balbina de Paula, mataram a v�tima por causa de uma d�vida de R$ 40.


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