Ap�s decreto, �rea Seguran�a P�blica fica com v�cuo no comando

Por O Dia

Enquanto o Ex�rcito segue em fase de planejamento interno para a interven��o federal no Rio, ningu�m sabe dizer quem de fato comanda a seguran�a no estado. Isso porque, apesar da nomea��o do interventor general Walter Souza Braga Netto para o controle das pol�cias, bombeiros e sistema prisional, ningu�m assumiu a titularidade da Secretaria de Seguran�a (Seseg), ap�s o delegado Roberto S� pedir exonera��o do cargo, na sexta-feira.

De acordo com o coronel Carlos Frederico Cinelli, respons�vel pela comunica��o do Comando Militar do Leste (CML), a farda verde-oliva s� ser� vista nas ruas "ap�s o decreto ser votado na C�mara e no Senado". A primeira vota��o sobre a medida est� marcada para hoje, �s 19h, na C�mara e, depois, o texto segue para o Senado.

Uma resolu��o da Seseg nomeava, automaticamente, o subsecret�rio Roberto Alzir como chefe da pasta, na aus�ncia de S�. No entanto, ele n�o assumiu. Procurado, S� disse n�o saber se a equipe que o acompanhava tamb�m ir� pedir afastamento. J� a assessoria de imprensa da secretaria n�o respondeu a respeito. O despacho de documentos e relat�rios sobre a Seguran�a segue, ent�o, paralisado.

Para o ex-coordenador das Unidades de Pol�cia Pacificadora, coronel Robson Rodrigues, "tanto a decis�o quanto o decreto foram muito imprecisos e ainda h� muitas d�vida no ar. � muito cedo para especularmos o que vai acontecer. Ali�s, esse mist�rio todo � muito ruim para a popula��o".

J� o presidente do Sindicato da Pol�cia Civil, M�rcio Garcia, opinou que a secretaria de Seguran�a deve ser extinta. "Seria o momento para discutirmos a sua extin��o, pois acaba fazendo o retrabalho das for�as policiais estaduais, onerando e burocratizando a cadeia de comando", avaliou Garcia.

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