O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer dez novas práticas de medicina complementar, como a Cromoterapia e Ozonioterapia, nas unidades hospitalares. A novidade, anunciada ontem pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, será publicada hoje em Diário Oficial. Com a atualização, o governo vai disponibilizar em seus hospitais 29 procedimentos que podem prevenir doenças como depressão e hipertensão, e até serem usados no tratamento do câncer.
As novas terapias adicionadas ao sistema foram Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais (saiba mais sobre cada uma delas ao lado).
"Somos agora o país que oferece o maior número de práticas integrativas disponíveis na atenção básica. Esses procedimentos são investimento em prevenção na saúde, para evitar que as pessoas fiquem doentes", explicou o ministro. "Estamos falando de medicina tradicional: ao longo de milênios, essas coisas deram certo", concluiu.
A Presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, Maria Emília Gadelha, garantiu que o tratamento da Ozonioterapia, baseado na mistura dos gases de oxigênio e ozônio, pode reduzir os custos com medicamentos, internações e cirurgias na Rede Pública de Saúde.
"Esse procedimento é antigo, e já reconhecido em países como Espanha, Egito e Turquia. A Ozonioterapia é também um procedimento complementar ao tratamento do câncer, por exemplo, já que otimiza os resultados e reduz os efeitos colaterais da Radio e Quimioterapia. Fico muito feliz pelo procedimento ter sido regulamentado, luto por isso há dez anos", destacou Maria.
De acordo com o Ministério da Saúde, as terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. No ano passado, 1,4 milhão de atendimentos individuais foram contabilizados em práticas integrativas e complementares em todo país.
