Policiais dormem na fila para conseguir per�cia m�dica

Atendimento foi alterado no final do ano passado para o Cfap

Por JONATHAN FERREIRA

Atendimento da PM na Sulacap
Atendimento da PM na Sulacap -

Policiais militares com pedidos m�dicos de afastamento das fun��es devido � problemas de sa�de, como transtornos psiqui�tricos, precisam dormir na fila para tentar renovar ou obter autoriza��o para tratamento em casa. O local de atendimento era no Hospital Central da PM, no Est�cio, e as consultas eram previamente agendadas por telefone, mas segundo os pacientes, o procedimento mudou, e agora os agentes precisam ir at� o Centro de Aperfei�oamento de Pra�as (Cfap), em Sulacap, para tentar uma das 100 senhas que s�o disponibilizadas diariamente.

Para validar ou prorrogar os prazos estabelecimentos pelos m�dicos, os policiais s�o obrigados a passar por avalia��o da Junta M�dica da PM. Uma policial, que n�o quis se identificar, afirmou que precisou ir ao local em dois dias na mesma semana. "Na primeira vez cheguei �s 6h, mas n�o havia mais senhas", reclamou. Ela ressaltou ainda, que todos os atendimentos est�o concentrados no Cfap, o que piora a situa��o. "As pessoas de cidades do interior precisam chegar praticamente um dia antes para conseguir atendimento".

Se o atendimento presencial�faz com que o policial passe uma noite na fila, as marca��es da Diretoria Geral de Sa�de (DGS) demoram ainda mais. Um PM, que tamb�m n�o quis se identificar, revelou que est� desde o final de janeiro esperando a marca��o de per�cia. Ele tem atestado m�dico que determina a suspens�o do porte de arma e tratamento psiqui�trico em casa. "A PM alega que s� existem dois psiquiatras na corpora��o, um avalia os pacientes na Junta M�dica e outro fica no Hospital Central para atender pacientes com crises graves ou presos no Batalh�o Prisional".

O presidente da Associa��o de Pra�as da PM e dos Bombeiros do Rio, Vanderlei Ribeiro, atribuiu o problema ao sucateamento do sistema de sa�de da PM, que teve desvio de R$ 16 milh�es do Fundo de Sa�de da corpora��o, em dezembro de 2016. O caso foi investigado pelo Minist�rio P�blico do Rio. Na ocasi�o, 25 pessoas foram denunciadas pelo crime. "Constantemente somos comunicados pelos policiais que pedem provid�ncias em rela��o a esses fatos. N�o temos autoridades confi�veis para fazermos a reclama��o" afirmou Ribeiro.

A PM informou que os servi�os s�o por ordem de chegada e a Junta M�dica passou para o Cfap em novembro para melhorar o atendimento, pois as instala��es do Hospital Central n�o acomodavam adequadamente o p�blico.

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Atendimento da PM na Sulacap REPRODU��O
Fila para atendimento na Junta M�dica da PM, no Cfap, em Sulacap. Whatsapp
Fila para atendimento na Junta M�dica da PM, no Cfap, em Sulacap. Whatsapp

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