Placas de pl�stico para evitar roubos

Prefeitura do Rio troca sinaliza��es feitas de alum�nio, que s�o alvos de picha��es e furtos, por estruturas mais baratas

Por JONATHAN FERREIRA

As novas placas s�o confeccionadas na f�brica da Cet-Rio, em S�o Crist�v�o, e custam R$ 300 mais barato
As novas placas s�o confeccionadas na f�brica da Cet-Rio, em S�o Crist�v�o, e custam R$ 300 mais barato -

Rio - As placas de sinalização de trânsito estão mudando no Rio. Quase imperceptíveis aos olhos de motoristas e pedestres, a mudança representa uma economia de milhões de reais por ano à cidade, pois são feitas de material mais barato, com utilização de plástico, o que reduz o custo da troca nos casos de pichações e roubos.

Em média, a prefeitura substitui 300 placas de trânsito por mês, ao custo anual de R$ 2 milhões. De acordo com a Cet-Rio, a despesa maior é referente ao roubo das peças, que são feitas de alumínio, material revendido pelos criminosos. Para reduzir o prejuízo aos cofres públicos, o prefeito havia determinado um estudo para confecção de placas a um custo inferior, mas com o mesmo padrão de qualidade.

Após cerca de um ano de testes, a Cet-Rio implementou, no fim do ano passado, as novas estruturas, que utilizam apenas duas finas camadas de alumínio e revestimento com material termoplástico. Para confeccionar as placas anteriores, o município desembolsava cerca de R$ 500 por metro quadrado, enquanto as novas custam em média R$ 200 pela mesma metragem. "Esse novo material é mais leve, mais barato e não possui valor comercial", disse o gerente de manutenção de sinalização da Cet-Rio, Fabrício Borges.

No ranking de depredações de placas, a remoção de sinalização encabeça os atos de vandalismo, junto com as pichações. Há casos em que é retirada a indicação de proibido estacionar, o que deixa motoristas vulneráveis ao risco de cometerem infrações e causam prejuízos aos cofres públicos. As áreas mais afetadas ficam na Zona Sul, Tijuca e Barra.

Popula��o pode pedir a substitui��o

A Cet-Rio informou que a troca das placas, confeccionadas na f�brica em S�o Crist�v�o, ser� feita a medida que as anteriores necessitem de substitui��o por conta de vandalismo ou reposi��o em caso de roubo. O cidad�o pode solicitar a substitui��o pelo 1746.

As �reas pr�ximas aos corredores Transcarioca e Transol�mpica contabilizam o maior n�mero de roubo de placas. Na regi�o da Tijuca, a principal a��o de vandalismo s�o as picha��es, que podem confundir os motoristas sobre os limites de velocidade de uma determinada via. Na Zona Sul, os infratores costumam encher as placas de adesivos.

"As placas vandalizadas s�o localizadas por meio de acionamento do cidad�o pelo 1746 (atendimento da prefeitura) ou pelas nossas equipes, que fazem rondas peri�dicas", explicou o gerente Fabr�cio Borges. Atualmente, o �rg�o de tr�nsito da cidade conta com 300 agentes.

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As novas placas s�o confeccionadas na f�brica da Cet-Rio, em S�o Crist�v�o, e custam R$ 300 mais barato FOTOS DE Luciano Belford
Picha��o e retirada de sinaliza��o no ranking de vandalismo Luciano Belford / Agencia O Dia

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