Greve de caminhoneiros afeta 40% das linhas de ônibus, diz Fetranspor

De acordo com federação, cenário para quinta-feira pode ser agravado caso o abastecimento não seja normalizado, levando à retenção nas garagens de um número maior de ônibus, podendo atingir até 70% da frota

Por O Dia

Caminhoneiros fecham as pistas da Rodovia Washington Luiz, em Caxias: categoria negou pedido de Temer para suspender a paralisação
Caminhoneiros fecham as pistas da Rodovia Washington Luiz, em Caxias: categoria negou pedido de Temer para suspender a paralisação -

Rio - A greve dos caminhoneiros reduziu a circulação dos ônibus no Rio nesta quarta-feira. De acordo com a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado (Fetranspor), o desabastecimento de óleo diesel atingiu "um ponto extremamente crítico para a operação das empresas de transporte público". 

Segundo a federação, a redução da frota nesta manhã, foi de até 40% por indisponibilidade de combustível, o que comprometeu o transporte de passageiros, especialmente na Região Metropolitana.

A Fetranspor informou que as empresas estão buscando alternativas para superar o desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros. Na noite desta terça-feira, empresas de ônibus foram flagradas abastecendo seus veículos nos postos usados pelo grande público. Em alguns deles, os coletivos fizeram grandes filas.

Porém, a federação alerta que o cenário pode ser agravado nesta quinta-feira caso o abastecimento não seja normalizado. De acordo com a Fetranspor, a redução da frota pode atingir até 70%.

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Caminhoneiros fecham as pistas da Rodovia Washington Luiz, em Caxias: categoria negou pedido de Temer para suspender a paralisação Severino Silva
Ônibus na garagem da empresa Autoviação Tijuca Reprodução / TV Globo

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