Nos �ltimos dois anos, o n�mero de intercambistas entre 18 e 21 anos mais que dobrou, segundo a Associa��o Nacional das Ag�ncias de Interc�mbios. A experi�ncia no exterior pode n�o parecer das mais baratas, mas � poss�vel reduzir os valores. Os gastos com hospedagem, alimenta��o e cursos foram desafios que um col�gio de Duque de Caxias conseguiu superar atrav�s de parcerias com escolas em outros pa�ses que possuem programa de interc�mbio. N�o � toa, este ano levar� os alunos � Disney por dez dias .

"Poder sair do pa�s � um sonho que realizei, foi incr�vel. Recomendo a todos que fa�am", destaca J�ssica Lopes, 22 anos. Ela foi � Patag�nia e ao Paraguai pelo programa de interc�mbio do Col�gio Carlos Gomes, que come�ou em 2010.

O interc�mbio funciona da seguinte maneira. O col�gio entra em contato com escolas e cursos em outros pa�ses e forma parcerias. As unidades escolares escolhidas no exterior ficam respons�veis pela hospedagem, alimenta��o e passeios dos alunos s�o os chamados 'anfitri�es'. O intercambista paga apenas a passagem.

"O interc�mbio traz uma bagagem cultural muito grande para o estudante, � muito importante que eles tenham a oportunidade de ter essa experi�ncia enriquecedora. O aluno � desafiado a sair de sua zona de conforto, a pensar diferente e a enxergar o mundo de outra maneira a partir de um nova cultura", avalia o diretor da unidade, Fernando Barbosa.

Eduardo Cruz, de 21 anos, passou a ver o seu pr�prio pa�s sob uma perspectiva distinta ap�s ir para a Bol�via e o Paraguai. Ele acredita tamb�m que o interc�mbio v� contribuir em seu curr�culo. "Vejo as coisas com outros olhos. Sem contar, que chama aten��o ter essa experi�ncia no curr�culo. Foi maravilhoso", vibra.

O Col�gio Carlos Gomes j� levou alunos para a Patag�nia, Chile, Peru, Bol�via e Paraguai. "O pr�ximo pa�s ser� o Jap�o. Estamos fechando com escolas de l�", avisa Fernando Barbosa.