Rio - O procurador-geral de Justiça, José Eduardo Gussem, arquivou a denúncia de estupro de vulnerável de uma estagiária do Ministério Público envolvendo um juiz do Tribunal de Justiça. O episódio teria ocorrido em uma boate de suingue na Barra da Tijuca. Na ocasião, a jovem estava com o magistrado, a mulher dele e outro casal. Alegou que colocaram algo em sua bebida e que, por isso, sofrera a violência sexual .

Na decisão que sepultou o caso, o procurador-geral alegou que todas as investigações sobre foram exauridas e que não há provas para que seja oferecida denúncia contra o juiz. Durante o procedimento foram ouvidos funcionários da boate e analisado o consumo de álcool pelo grupo.

Por outro lado, o magistrado denunciou a jovem na 74ª DP (Alcântara), em São Gonçalo, pelos crimes de extorsão, denunciação caluniosa, calúnia, injúria e difamação. Na delegacia, o juiz alegou que a jovem estaria pressionando-o a pagar, sem dar valores, para que parasse de falar sobre a acusação de estupro de vulnerável. Resumo da ópera, a Justiça determinou a busca e apreensão do laptop e celular da estagiária.

Alô, leitores. Estou de férias. O blog voltará a ser atualizado em fevereiro.