Estado não tem data para pagar salário de agosto

.Repasses de duodécimos serão prioridade neste momento

Por PALOMA SAVEDRA

O governo fluminense mantinha uma expectativa de quitar os salários atrasados de agosto para mais de 15 mil servidores do Executivo ainda esta semana. Mas, de acordo com fontes da Coluna, agora o estado vai priorizar o repasse das parcelas de duodécimos (de outubro), que é o dinheiro reservado no orçamento para o Judiciário, Alerj, Ministério Público, TCE-RJ e Defensoria. A maior apreensão dos integrantes do estado é o risco de arrestos nos cofres do Rio, caso as transferências não sejam cumpridas dentro dos prazos.

Por regra da Constituição Federal, os duodécimos têm que ser pagos até o dia 20 de cada mês, mas o governo está parcelando, em comum acordo com os outros Poderes e órgãos. Especificamente no caso do Judiciário, a informação é de que o repasse é exclusivamente para cobrir a folha salarial, enquanto para os demais órgãos o duodécimo paga outras despesas também.

Setembro pendente para 221,6 mil

Enquanto isso, agosto ainda está atrasado para 15.375 ativos, inativos e pensionistas. De acordo com o calendário do Executivo, o depósito deveria ter sido feito em 15 de setembro, 10º dia útil. E os vencimentos de setembro estão pendentes para 221.604 ativos, inativos e pensionistas, em um total de R$ 650,3 milhões. Mas o pagamento deveria ter sido efetuado no último dia 16. Até agora, receberam a Educação (ativos), Segurança (todos), Fazenda e Proderj (ativos) e PGE-RJ.

Galeria de Fotos

09/04/2010 - Repercussão do escândalo da Prev Rio. Na foto, fachada do prédio da Prev Rio. Foto de Alexandre Vieira / Ag. O Dia ECONOMIA, ESCÂNDALO Alexandre Vieira / Ag. O Dia
Manifestação de servidores Daniel Castelo Branco
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,e o governador Pezão falaram de recuperação fiscal, no dia 6 Estefan Radovicz / Agência O Dia
Por 38 votos favoráveis e dois contrários, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou texto substitutivo ao projeto de lei 3.418/17, do Executivo, que autoriza aditivos nos contratos de financiamento da dívida com a União. As alterações incluem a mudança no cálculo de juros e a extensão do prazo de pagamento, de 2029 para 2049, determinadas pelas leis complementares 148/14 e 156/16, respectivamente. Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Brasília - Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante coletiva onde falou sobre a modificativa da proposta de orçamento de 2018, que será enviada ao Congresso Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Fábio Rodrigues/ Agência Brasil
Mais de 38 mil ativos, inativos e pensionistas do estado aguardam salário de agosto há um mês Tânia Rêgo/Agência Brasil
ministério planejamento divulgação

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