Comlurb quer produzir g�s e energia do lixo

Presidente da empresa planeja incrementar a coleta seletiva. Hoje, s� 2,8% dos detritos cariocas s�o reciclados

Por O Dia

Rubens Teixeira, hoje presidente da Comlurb, nomeado pelo prefeito Marcello Crivella (PRB), participa de uma reuni�o com o Presidente do O Dia Marcos Sales e visita a reda��o do Jornal O Dia e Meia Hora. Foto: Daniel Castelo Branco / Ag�ncia O Dia
Rubens Teixeira, hoje presidente da Comlurb, nomeado pelo prefeito Marcello Crivella (PRB), participa de uma reuni�o com o Presidente do O Dia Marcos Sales e visita a reda��o do Jornal O Dia e Meia Hora. Foto: Daniel Castelo Branco / Ag�ncia O Dia - Daniel Castelo Branco

Todos os dias, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolhe entre nove e 10 mil toneladas de res�duos na Cidade do Rio. Apesar de 40% do lixo domiciliar produzido ser recicl�vel (papel, pl�stico, vidro e metais, como o alum�nio), apenas 7% (algo em torno de 280 toneladas) s�o, de fato, reaproveitados. Isso corresponde a cerca de 3% de todo o lixo produzido. � pouco. E o presidente da Comlurb, Rubens Teixeira quer modificar essa realidade.

Em entrevista ao DIA, ele afirmou que pretende incrementar a separa��o dos res�duos que possam ser reaproveitados e espera contar com a colabora��o do cidad�o. "Tamb�m vamos chamar os catadores, queremos ouvir essa categoria e criar mecanismos para viabilizar esse processo de forma mais fluida", garantiu Teixeira. Segundo ele, "os catadores precisam dessa renda. Alguns s�o at� mesmo moradores de rua. Esse lixo � o trabalho deles, um ato t�o simples quanto separar os res�duos recicl�veis dos org�nicos j� ajuda a dar mais qualidade de vida a esses trabalhadores. Al�m de tudo, gera um impacto positivo para o meio-ambiente", disse. Al�m do recicl�vel, Teixeira tamb�m quer aumentar seus programas para o reaproveitamento dos res�duos org�nicos, produzindo g�s e energia a partir da compostagem.

Teixeira admite que h� uma redu��o no n�mero de papeleiras lixeiras laranjinhas ou marrons afixadas em postes. Explica que est�o em falta, mas responsabiliza atos de vandalismo. "J� tivemos mais de 60 mil, hoje s�o cerca de 50 mil. S�o perdidas principalmente por conta da depreda��o: s�o quebradas, incendiadas e at� mesmo roubadas para a venda do pl�stico. O grande problema � comportamental". Ele assegurou que as papeleiras ser�o repostas, especialmente nos locais de maior circula��o. "Mas precisamos que as pessoas se conscientizem. Mesmo sem a lixeira, � importante n�o jogar lixo no ch�o. N�s prestamos muitos servi�os, mas n�o podemos ter nem 'personal gari' nem 'coleta em tempo real'", brincou.

O presidente ressaltou que o or�amento da Comlurb � deficit�rio e que foi orientado a otimizar os gastos. "Vamos fazer isso sem reduzir servi�os, queremos manter as opera��es, mas, com menos custos". A Comlurb � a maior empresa de limpeza p�blica da Am�rica Latina.

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