Fac��es criminosas trazem cen�rio catastr�fico, diz presidente da OAB-CE

'Infelizmente estamos vivendo dias de intranquilidade. O que se prenunciava veio acontecer e trouxe na verdade fac��es criminosas tendo uma atua��o mais marcante', avaliou.

Por Estad�o Conte�do

Clube onde foram assassinadas as 14 pessoas na chacina de s�bado
Clube onde foram assassinadas as 14 pessoas na chacina de s�bado - AFP PHOTO / Rodrigo CARVALHO

Ceará - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Marcelo Mota, afirmou em entrevista à Rádio Eldorado que a disseminação do crime organizado no Estado tem aterrorizado a população do Ceará. "Infelizmente estamos vivendo dias de intranquilidade. O que se prenunciava veio acontecer e trouxe na verdade facções criminosas tendo uma atuação mais marcante", avaliou.

Segundo o Presidente da OAB-CE, o investimento que governador do Ceará, Camilo Santana (PT), tem feito na segurança do Estado não tem trazido eficiência no resultado. "Para se ter uma ideia, no ano de 2017 nós encerramos com mais de 5 mil homicídios no Estado do Ceará e iniciamos o ano de 2018 com índice médio de 16 mortes por dia, isso é realmente alarmante", ressaltou Mota.

De acordo com o presidente da OAB no Estado, a situação no Ceará não está sob controle como governador Camilo Santana anunciou em entrevista coletiva no último fim de semana. "Se estivesse sob controle não estaria sendo manchete estadual, nacional e até internacional. Mas também não há motivo para pânico. Nós temos uma preocupação muito grande. A população está com medo sim e nós todos juntos temos que reagir", finalizou.

Ele ainda informou que convocou uma reunião para esta quarta-feira com as autoridades do Estado para discutir a situação da violência no Ceará. O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, a secretária de Justiça e Cidadania, Socorro França e a Defensoria Pública Geral do Estado, representada pelo defensor público Emerson Castelo Branco, foram convidados para sessão extraordinária que irá discutir exclusivamente o tema segurança pública.

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