Gastos da PF com cartão corporativo superaram os R$ 11 milhões em 2017

Na comparação com outros órgãos do governo federal, a Polícia Federal, vinculada ao Ministério da Justiça, gastou mais, por exemplo, que os ministérios do Planejamento (R$ 8,2 milhões), da Educação (R$ 5,8 milhões) e da Defesa (R$ 3,2 milhões)

Por O Dia

Brasília - Apesar da crise, com viaturas paradas e baixo efetivo, os gastos da Polícia Federal com cartão corporativo superaram os R$ 11 milhões em 2017. Na comparação com outros órgãos do governo federal, a PF, vinculada ao Ministério da Justiça, gastou mais, por exemplo, que os ministérios do Planejamento (R$ 8,2 milhões), da Educação (R$ 5,8 milhões) e da Defesa (R$ 3,2 milhões), só ficando atrás da Presidência da República (R$ 11,9 milhões).

Do total, a Coordenação de Administração da PF desembolsou cerca de R$ 3 milhões por meio de cartões corporativos. As informações sobre os extratos são sigilosas.

Ranking

A PF de São Paulo liderou os gastos com R$1.009.180,64, seguida das superintendências do Amazonas, Pará, Pernambuco e Minas Gerais.

Sigilo

No Senado, segue parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) projeto de lei que prevê o fim do sigilo dos gastos com cartões corporativos.

Austeridade

O parecer do relator, Antônio Anastasia (PSDB-MG), sublinha que "uma maior transparência desses gastos se traduzirá em maior austeridade no uso dos recursos públicos e consequente redução de despesas".

Novela

Presidente Michel Temer quer pôr um ponto final na novela Cristiane Brasil/Ministério do Trabalho. A saída mais rápida é a indicação de um novo nome pelo PTB cobrança que vai reforçar ao presidente da legenda, Roberto Jefferson.

Ponto de fuga

Ministros do governo recorrem ao silêncio ou à ironia quando questionados sobre a contabilidade de votos para aprovar a Reforma da Previdência em fevereiro. Carlos Marun, da Secretaria de Governo, desconversa: "Temos 286 bilhões... de motivos". Foi uma referência ao rombo nas contas da Previdência, divulgado no início da semana pelo Ministério da Fazenda. "Os votos favoráveis estão 'em sinergia' com o déficit", teoriza.

Patriota

Presidentes estaduais, deputados federais e estaduais do Patriota se reúnem amanhã, em Barrinhas (SP), para discutir a estratégia do partido para as eleições de outubro.

Dividido

O partido está divido entre lançar candidatura própria ou apoiar Jair Bolsonaro, que trocou a legenda pelo PSL. Ala do Patriota também defende apoio ao senador Álvaro Dias (Podemos-PR).

Desobediência

Senador petista Humberto Costa (PT-PE) prega abertamente a "desobediência civil" após a condenação do ex-presidente Lula: "Se não fizermos isso, estaremos comprometendo as futuras gerações do Brasil".

Latim

Ministro da Defesa, Raul Jungmann recorre ao latim ao comentar a decisão do TRF-4 sobre Lula: "Roma locuta, causa finita", que, na tradução livre, segundo ele, significaria "Justiça falou, questão encerrada".

Marchinha

Tradicional bloco carnavalesco de Brasília, o Pacotão vai desfilar pelas avenidas do Centro de Brasília com a marchinha "Presidente Despirocado".

Ponto final

"Não dá para prever ainda as consequências políticas dessa decisão", do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), sobre condenação de Lula.

Latim

Ministro da Defesa, Raul Jungmann recorre ao latim ao comentar a decisão do TRF-4 sobre Lula: "Roma locuta, causa finita", que, na tradução livre, segundo ele, significaria "Justiça falou, questão encerrada".

Latim

Ministro da Defesa, Raul Jungmann recorre ao latim ao comentar a decisão do TRF-4 sobre Lula: "Roma locuta, causa finita", que, na tradução livre, segundo ele, significaria "Justiça falou, questão encerrada".

 

Ponto de fuga

Brasília - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, em coletiva de imprensa, detalha operações em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, fase Rio de Janeiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil) - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, fala à imprensa o Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil) - Wilson Dias/Agência Brasil

Ministros do governo recorrem ao silêncio ou à ironia quando questionados sobre a contabilidade de votos para aprovar a Reforma da Previdência em fevereiro. Carlos Marun, da Secretaria de Governo, desconversa: "Temos 286 bilhões... de motivos". Foi uma referência ao rombo nas contas da Previdência, divulgado no início da semana pelo Ministério da Fazenda. "Os votos favoráveis estão 'em sinergia' com o déficit", teoriza.

 

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