Carioca ter� �rbitro de v�deo. Mas fora do ar

Ferj far� testes em dez partidas para implementar a tecnologia s� em 2019. Clubes podem ter que pagar os custos

Por HUGO PERRUSO

A Federa��o do Rio apresentou ontem os uniformes dos �rbitros e a bola oficial do Carioc�o-2018
A Federa��o do Rio apresentou ontem os uniformes dos �rbitros e a bola oficial do Carioc�o-2018 - Luciano Belford

O Campeonato Carioca deste ano ter� �rbitro de v�deo, mas ele n�o ser� utilizado. Sem dinheiro e sem treino para implement�-lo, a Federa��o de Futebol do Rio (Ferj) aproveitar� as semifinais e finais de turnos para testar offline o novo sistema e preparar os �rbitros para a utiliza��o em todos os jogos�em 2019. Paralelamente,�a entidade tenta convencer os clubes a arcar com os custos.

Pelos c�lculos da Comiss�o de Arbitragem da Ferj, a estimativa � de que sejam necess�rios de R$ 3,5 milh�es a R$ 4 milh�es para a utiliza��o do �rbitro de v�deo em todos os 126 jogos do campeonato. Os clubes est�o receosos com mais gastos, e a federa��o ainda estuda como ser� feita a cobran�a.

"Ainda n�o�h� nada definido, � preciso ser analisado com crit�rio. Os clubes precisam estar cientes da necessidade (do �rbitro de v�deo)", disse o presidente da Ferj, Rubens Lopes.

Por enquanto, a �nica certeza � que o��rbitro de v�deo neste ano ser� utilizado, num primeiro momento, em dez jogos, mas ainda h� a possibilidade de que seja feito em um est�dio menor tamb�m. Os custos offline�s�o de�R$ 5 mil por partida (mais passagem e hospedagem) e ser�o� bancados pela federa��o.�A tecnologia caber� � empresa su��a Dartfish, que trabalha em sistemas de replay no taekwondo e no v�lei e quer entrar no meio do futebol tamb�m negocia com a federa��o francesa.

"Precisamos aprender primeiro. N�o s� �rbitros, os operadores de v�deo tamb�m. Seguiremos o protocolo da Fifa, mas estaremos off-line porque n�o queremos nos precipitar. � necess�rio prud�ncia. O �rbitro de v�deo n�o poder� intervir. O benef�cio � provar aos clubes que � uma necessidade e veio para ficar", disse o presidente da Comiss�o de Arbitragem da Ferj, Jorge Rabello, que deseja seguir�o modelo alem�o, com central para monitorar todos os jogos, e n�o�um espa�o em cada est�dio.�

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