Energia de poste que eletrocutou folião foi roubada, diz Prefeitura

Estudante de 22 anos morreu durante passagem de bloco no último domingo

Por Estadão Conteúdo

Lucas Lacerda morreu durante bloco de Carnaval
Lucas Lacerda morreu durante bloco de Carnaval - Reprodução

 

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo acusa de furto de energia a empresa responsável pela instalação das câmeras de monitoramento no poste onde o estudante Lucas Antônio Lacerda da Silva, de 22 anos, teria sido eletrocutado no domingo, durante passagem de um bloco de carnaval na região central de São Paulo. O corpo de Silva foi enterrado nesta terça-feira, em Cardoso, município do interior do Estado.

Lucas Lacerda morreu durante bloco de Carnaval - Reprodução

O Departamento de Iluminação Pública da Prefeitura registrou nesta terça no 4º Distrito Policial (Consolação) um boletim de ocorrência sinalizando o furto. No documento, o setor alega que a empresa GWA Systems captou energia de um poste seu sem autorização e instalou as câmeras em um pilar usado para sinalização de trânsito, na esquina das Ruas da Consolação com Matias Aires, no centro da cidade.

 

A GWA foi contratada pela Dream Factory, produtora oficial do carnaval de rua de São Paulo, para instalar câmeras de monitoramento. Um diretor do Ilume e dois supervisores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirmaram à polícia que não foram consultados nem autorizaram a instalação. "Ela foi instalada indevidamente e em condições técnicas inadequadas", disse o prefeito João Doria (PSDB).

Nesta quarta-feira, o delegado Júlio Cesar Geraldo deve ouvir os representantes das duas empresas. Em nota, a GWA disse que "sempre seguiu todas as normas técnicas e de segurança que regulamentam o setor".

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