Moradores do prédio que desabou pagavam aluguel

Segundo relatos, o custo de viver no local era entre R$ 350 e R$ 500

Por ESTADÃO CONTEÚDO

Prédio antes do desabamento
Prédio antes do desabamento -

São Paulo - Moradores que pertencem ao Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) relataram à reportagem do Estadão que pagavam aluguel para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira, no Centro de São Paulo. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao Movimento por Moradia Digna, o custo de viver no local era entre R$ 350 e R$ 500.

O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

A Secretaria de Habitação realizou seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.

 

Galeria de Fotos

Prédio antes do desabamento Reprodução Google Maps
Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
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Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
Incêndio atinge prédio de 24 andares em São Paulo AFP
Incêndio em prédio de São Paulo deixa um morto e desaparecidos Reprodução Twitter

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