Santa Catarina - Na constante desconfiança com a torcida, o Fluminense terá hoje mais um teste de fogo na conturbada relação recente. Além disso, no duelo de hoje com o Avaí, às 21h30, na Ressacada, também estarão em jogo o alívio financeiro e a tranquilidade por pelo menos mais alguns dias. Após perder na partida de ida por 2 a 1 de virada no Engenhão, o Tricolor precisa vencer por dois gols de diferença para seguir à próxima fase da Copa do Brasil. Se vencer por um gol de diferença a decisão será nos pênaltis e qualquer outro resultado classifica os catarinenses.
Uma precoce eliminação na competição para um clube da Segunda Divisão do Brasileiro já representaria logo de cara a perda de R$ 1,8 milhão, valor referente à bonificação aos clubes que passarem para a quarta fase da Copa do Brasil. Além disso, atrapalharia bastante a tentativa de grupo e diretoria de reaproximação com a torcida.
Uma prova da desconfiança dos tricolores está no baixo público no retorno ao Maracanã (menos de 4 mil pessoas), na vitória por 2 a 1 sobre o Nova Iguaçu, no domingo. E para não ter prejuízo no estádio mesmo com o corte de custos operacionais, a diretoria precisa de 13 mil pagantes, um número ainda não alcançado nesta temporada.
Assim, uma classificação fora de casa e com uma desvantagem é vista como um ponto importante para essa virada no ânimo dos torcedores. E por isso a partida contra o Avaí é encarada como a mais importante da temporada.
"É o jogo mais importante do ano até aqui. Temos essa responsabilidade, Abel pediu para a gente não se desesperar, não se atirar. Temos que ter tranquilidade porque nos jogos que conseguimos mais saldo de gols, foram jogando tranquilamente. Naturalmente os gols vão sair", afirmou Gilberto, sem querer pensar nas consequências de uma eliminação precoce.
"Temos que pensar no que podemos fazer para isso não acontecer. Não dá para imaginar a pressão depois de uma eliminação", afirmou.
