Rio - A eleição que vai definir o novo presidente da CBF foi suspensa no início da noite desta terça-feira pela Justiça de Alagoas, que atendeu a pedido de Gustavo Feijó, um dos vice-presidentes da entidade e opositor de Ednaldo Rodrigues, candidato único no pleito.
A Agência Estado apurou que a assembleia, marcada para a manhã desta quarta-feira, está mantida porque a entidade máxima do futebol brasileiro confia que vai derrubar a decisão. Boa parte dos cartolas já chegou, inclusive, ao Rio de Janeiro.
O Tribunal de Justiça do Rio havia negado o pedido de Feijó para suspender a eleição, mas o juiz Henrique Gomes de Barros Teixeira, da 1ª Vara Cível de Maceió, teve outro entendimento e determinou que o pleito seja suspenso, além de fixar multa diária de R$ 50 mil a ser paga pela CBF em caso de descumprimento da decisão.
"Defiro a medida de urgência requerida, no sentido de determinar que Confederação Brasil de Futebol (CBF) suspenda a eleição convocada para o dia 23/03/2022 e ainda abstenha de anular as deliberações da assembleia geral extraordinária datada de 23/03/2017 bem como eleição ocorrida em 17/04/2018, ficando, ainda, impedida de afastar o autor, Gustavo Dantas Feijó, do cargo de vice-presidente da CBF até ulterior determinação deste juízo", afirma trecho da decisão de Barros Teixeira.
Feijó, que tem domicílio político em Maceió, mas vive no Rio de Janeiro, argumenta que a realização do pleito sem a participação dos clubes de futebol da segunda divisão do Campeonato Brasileiro e das agremiações femininas burla o estatuto da CBF e a Lei Pelé.
O juiz entende que Ednaldo, ao convocar a eleição agiu com "postura ilegal e desarrazoada" e "não observou os devidos trâmites legais, tudo com a precípua finalidade de galgar benefício próprio, com a extinção de mandatos eletivos dos atuais diretores, inclusive do autor, prejudicando toda a coletividade e, ainda, ferindo as disposições do estatuto da CBF e da Lei Pelé".
A chapa encabeçada por Ednaldo Rodrigues foi a única a se inscrever para a eleição à presidência da CBF, que confia que irá reverter a decisão da Justiça alagoana e, com isso, eleger o baiano nesta quarta-feira como cartola máximo do futebol brasileiro pelos próximos quatro anos. No cargo de forma interina desde agosto do ano passado, Rodrigues passará a ser presidente de fato até março de 2026.
Denominada "Pacificação e Purificação do Futebol Brasileiro", a chapa registrada por Ednaldo Rodrigues tem como vices Francisco Novelletto, Fernando Sarney, Antônio Aquino e Marcus Vicente - eleitos também em 2018 -, além de Reinaldo Carneiro Bastos, Rubens Lopes, Helio Cury e Roberto Góes.
Rodrigues, um dos oito vice-presidente eleitos em 2018 na chapa encabeçada por Rogério Caboclo - afastado do cargo de forma definitiva após duas punições aplicadas pela Comissão de Ética da CBF - tem apoio formal de mais de 20 das 27 federações estaduais para ser eleito.
O quadro é, portanto, muito favorável para que o baiano siga no cargo. Feijó tentou viabilizar sua candidatura, mas não teve sucesso. Por isso, tenta na Justiça suspender o pleito.
A Agência Estado apurou que a assembleia, marcada para a manhã desta quarta-feira, está mantida porque a entidade máxima do futebol brasileiro confia que vai derrubar a decisão. Boa parte dos cartolas já chegou, inclusive, ao Rio de Janeiro.
O Tribunal de Justiça do Rio havia negado o pedido de Feijó para suspender a eleição, mas o juiz Henrique Gomes de Barros Teixeira, da 1ª Vara Cível de Maceió, teve outro entendimento e determinou que o pleito seja suspenso, além de fixar multa diária de R$ 50 mil a ser paga pela CBF em caso de descumprimento da decisão.
"Defiro a medida de urgência requerida, no sentido de determinar que Confederação Brasil de Futebol (CBF) suspenda a eleição convocada para o dia 23/03/2022 e ainda abstenha de anular as deliberações da assembleia geral extraordinária datada de 23/03/2017 bem como eleição ocorrida em 17/04/2018, ficando, ainda, impedida de afastar o autor, Gustavo Dantas Feijó, do cargo de vice-presidente da CBF até ulterior determinação deste juízo", afirma trecho da decisão de Barros Teixeira.
Feijó, que tem domicílio político em Maceió, mas vive no Rio de Janeiro, argumenta que a realização do pleito sem a participação dos clubes de futebol da segunda divisão do Campeonato Brasileiro e das agremiações femininas burla o estatuto da CBF e a Lei Pelé.
O juiz entende que Ednaldo, ao convocar a eleição agiu com "postura ilegal e desarrazoada" e "não observou os devidos trâmites legais, tudo com a precípua finalidade de galgar benefício próprio, com a extinção de mandatos eletivos dos atuais diretores, inclusive do autor, prejudicando toda a coletividade e, ainda, ferindo as disposições do estatuto da CBF e da Lei Pelé".
A chapa encabeçada por Ednaldo Rodrigues foi a única a se inscrever para a eleição à presidência da CBF, que confia que irá reverter a decisão da Justiça alagoana e, com isso, eleger o baiano nesta quarta-feira como cartola máximo do futebol brasileiro pelos próximos quatro anos. No cargo de forma interina desde agosto do ano passado, Rodrigues passará a ser presidente de fato até março de 2026.
Denominada "Pacificação e Purificação do Futebol Brasileiro", a chapa registrada por Ednaldo Rodrigues tem como vices Francisco Novelletto, Fernando Sarney, Antônio Aquino e Marcus Vicente - eleitos também em 2018 -, além de Reinaldo Carneiro Bastos, Rubens Lopes, Helio Cury e Roberto Góes.
Rodrigues, um dos oito vice-presidente eleitos em 2018 na chapa encabeçada por Rogério Caboclo - afastado do cargo de forma definitiva após duas punições aplicadas pela Comissão de Ética da CBF - tem apoio formal de mais de 20 das 27 federações estaduais para ser eleito.
O quadro é, portanto, muito favorável para que o baiano siga no cargo. Feijó tentou viabilizar sua candidatura, mas não teve sucesso. Por isso, tenta na Justiça suspender o pleito.