Rio - Um dos principais locais de festa em jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, o Alzirão corre o risco de não receber os torcedores para as partidas do Mundial do Catar, que terá início no dia 20 de novembro. Em entrevista com membros da Associação Recreativa e Cultural Turma do Alzirão, a reportagem do Jornal O Dia confirmou a dificuldade dos organizadores na busca por patrocínios.
O espaço fica localizado na esquina entre as ruas Conde de Bonfim e Alzira Brandão, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e completa 44 anos em 2022, tendo acompanhado 11 Copas do Mundo neste período. O Diretor Secretário da associação, Humberto Maioli, pediu atenção das autoridades para que a tradição não seja quebrada.
"É um evento cultural e que repercute em toda a cidade. Estamos aqui, precisando de ajuda, patrocínio, para podermos realizar o evento como estamos fazendo desde 1978. Seria a primeira vez sem o evento. Para a história, para a representatividade da cultura brasileira do futebol, é muito importante", disse.
A falta de apoio das autoridades vem deixando a missão cada vez mais difícil. Moradores da Tijuca e adjacências não imaginavam um cenário em que o Alzirão fosse deixado de lado. É o que cobra o colaborador Lucas Viana.
"Estamos correndo atrás. Não jogamos a toalha. Esperamos muito que o Eduardo Paes, nosso prefeito, assim como Cláudio Castro, governador, olhem para a nossa situação. Que ajudem como for possível para que a nossa tradição não seja esquecida. O Alzirão é o povo carioca ao lado da seleção. É a felicidade daquele momento. Todo apoio é bem-vindo, mas necessitamos das autoridades ao nosso lado", desabafou.
Nas últimas edições do Alzirão para a torcida pela Amarelinha, cerca de 15 mil pessoas - segundo membros da associação - pararam a Tijuca em todos os jogos do Brasil. Local gratuito, de apoio à cultura, com shows, telão para transmissão e, principalmente, um clima de arquibancada. Segundo Luiza Balbi, responsável pela comunicação do evento, a procura é grande visando o Mundial do Catar.
"Temos um público de classe B/C que procura muito esse tipo de festa. Temos festas concorrentes que cobram um absurdo de preço no ingresso. O Alzirão, em todos os anos, vem atraindo família, seja de fora do estado ou de outros bairros. É muito importante mantermos a tradição. Recebo muitas perguntas sobre a realização do evento em 2022. Precisamos manter a tradição da festa de rua", destacou a comunicadora.
A nova gestão da Associação Recreativa e Cultural Turma do Alzirão teve pouco tempo para organizar o evento, tendo em vista que passou a representar o projeto faltando 79 dias para o primeiro jogo do Brasil - a estreia da seleção será no dia 24/11, às 16h, contra a Sérvia.
O presidente Ronaldo Saliba ressaltou a dificuldade para dar prosseguimento na captação de verba em meio à mudança, e destacou todo o contexto da Covid-19 como um dos fatores cruciais para tal atraso.
"Uma Copa um pouco fora do roteiro, no fim do ano. A pandemia também dificultou muito. Os patrocínios costumam ser aportados um ano antes do evento para você fazer o evento. Não teve isso. Muitas empresas bateram na tecla de orçamento comprometido. Ouvimos isso de muita gente. Estamos sentindo falta de quem sempre ajudou, como a Ambev. É a nossa grande parceira. Fizeram todos os eventos desde que a coisa cresceu. Nós já temos todos os show definidos e a parte burocrática está toda pronta para recebermos os apaixonados pela seleção", garantiu.
O espaço fica localizado na esquina entre as ruas Conde de Bonfim e Alzira Brandão, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e completa 44 anos em 2022, tendo acompanhado 11 Copas do Mundo neste período. O Diretor Secretário da associação, Humberto Maioli, pediu atenção das autoridades para que a tradição não seja quebrada.
"É um evento cultural e que repercute em toda a cidade. Estamos aqui, precisando de ajuda, patrocínio, para podermos realizar o evento como estamos fazendo desde 1978. Seria a primeira vez sem o evento. Para a história, para a representatividade da cultura brasileira do futebol, é muito importante", disse.
A falta de apoio das autoridades vem deixando a missão cada vez mais difícil. Moradores da Tijuca e adjacências não imaginavam um cenário em que o Alzirão fosse deixado de lado. É o que cobra o colaborador Lucas Viana.
"Estamos correndo atrás. Não jogamos a toalha. Esperamos muito que o Eduardo Paes, nosso prefeito, assim como Cláudio Castro, governador, olhem para a nossa situação. Que ajudem como for possível para que a nossa tradição não seja esquecida. O Alzirão é o povo carioca ao lado da seleção. É a felicidade daquele momento. Todo apoio é bem-vindo, mas necessitamos das autoridades ao nosso lado", desabafou.
Nas últimas edições do Alzirão para a torcida pela Amarelinha, cerca de 15 mil pessoas - segundo membros da associação - pararam a Tijuca em todos os jogos do Brasil. Local gratuito, de apoio à cultura, com shows, telão para transmissão e, principalmente, um clima de arquibancada. Segundo Luiza Balbi, responsável pela comunicação do evento, a procura é grande visando o Mundial do Catar.
"Temos um público de classe B/C que procura muito esse tipo de festa. Temos festas concorrentes que cobram um absurdo de preço no ingresso. O Alzirão, em todos os anos, vem atraindo família, seja de fora do estado ou de outros bairros. É muito importante mantermos a tradição. Recebo muitas perguntas sobre a realização do evento em 2022. Precisamos manter a tradição da festa de rua", destacou a comunicadora.
A nova gestão da Associação Recreativa e Cultural Turma do Alzirão teve pouco tempo para organizar o evento, tendo em vista que passou a representar o projeto faltando 79 dias para o primeiro jogo do Brasil - a estreia da seleção será no dia 24/11, às 16h, contra a Sérvia.
O presidente Ronaldo Saliba ressaltou a dificuldade para dar prosseguimento na captação de verba em meio à mudança, e destacou todo o contexto da Covid-19 como um dos fatores cruciais para tal atraso.
"Uma Copa um pouco fora do roteiro, no fim do ano. A pandemia também dificultou muito. Os patrocínios costumam ser aportados um ano antes do evento para você fazer o evento. Não teve isso. Muitas empresas bateram na tecla de orçamento comprometido. Ouvimos isso de muita gente. Estamos sentindo falta de quem sempre ajudou, como a Ambev. É a nossa grande parceira. Fizeram todos os eventos desde que a coisa cresceu. Nós já temos todos os show definidos e a parte burocrática está toda pronta para recebermos os apaixonados pela seleção", garantiu.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Felbinger