Segundo embaixador do Catar na Copa do Mundo, homossexualidade é 'dano mental' MH

Com histórico de não respeitar os direitos humanos, país é alvo de críticas

Publicado às 10h31 de 08/11/2022 - Atualizado às 10h31 de 08/11/2022

Embaixador da Copa do Mundo do Catar, o ex-jogador Khalid Salman disse em entrevista que os visitantes homossexuais terão que respeitar "nossas regras" e que eles têm "dano mental".

As declarações foram dadas em entrevista à emissora alemã ZDF. Durante o vídeo publicado nas redes sociais, Salman ainda chama a homossexualidade de "haram", pecado proibido no islamismo. Devido ao conteúdo das fortes declarações, a entrevista é encerrada.

No Catar, o homossexualismo é proibido, o que tem gerado muitas críticas à Fifa pela escolha da sede da Copa do Mundo. O país, inclusive, é alvo de protestos por violações a direitos humanos, não apenas da comunidade LGBTQIA+, como de mulheres e trabalhadores imigrantes.

Seleções europeias, inclusive, planejam uma série de ações durante a Copa do Mundo em protesto. Alguns capitães, como os da Inglaterra e Alemanha utilizarão uma faixa nas cores do arco-íris. Já a Dinamarca jogará com um uniforme em que o escudo da federação quase não aparece.